Quem precisar de serviços da Polícia Civil de Pernambuco, nesta quinta-feira (11), deve ficar atento. Em queda de braço com o governo, o sindicato da categoria, o Sinpol-PE, determinou mais uma paralisação de advertência, durante 24 horas.
Por isso, até sexta-feira (12), os agentes restringirão as atividades. Serão prestados os seguintes serviços, de acordo com o presidente da entidade, Áureo Cisneiros.
Realização de flagrantes nas delegacias;
Delegacia da Mulher (ações relativas a crimes de violência doméstica e flagrantes);
IML (operação-padrão ou tartaruga, com serviço de liberação de corpos mais lento do que o convencional);
Demais queixas devem ser prestadas pela internet.
A paralisação foi anunciada nesta quarta-feira (10), após uma passeata no Recife.
A decisão foi tomada em uma assembleia-geral em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, no Centro.
No Campo das Princesas, representantes da entidade sindical foram recebidos por servidores da Secretaria Estadual de Administração (SAD).
“A categoria, diante da falta de uma proposta concreta, decidiu manter as mobilizações. E ainda nesta quinta-feira iniciaremos, mais uma paralisação de advertência e intensificaremos os protestos nas agendas públicas do governo. Estaremos em Taquaritinga do Norte, no lançamento do Pernambuco é Meu País. Deslocaremos policiais civis, aqui da Região Metropolitana e das cidades próximas a Taquaritinga”, disse o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros.
Em nota, a SAD informou que “a reunião foi realizada para debater mais uma vez as propostas de reajuste dos policiais civis, apresentadas tanto nas reuniões técnicas como nas reuniões específicas, pelo período de 2024 a 2026”.
No último dia 2, a categoria havia rejeitado a primeira proposta feita pelo governo, que previa, segundo a SAD, “recomposição salarial para o quadriênio 2023/2026, de forma que nenhum servidor receberá ganhos inferiores à inflação no período, perfazendo em média, reajustes na ordem de 20%”.