O PDT homologou, nesta quarta-feira (20), por unanimidade a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência. A oficialização ocorreu durante a convenção nacional da legenda, em Brasília.
Ciro é o primeiro pré-candidato ao Palácio do Planalto a ter a candidatura oficializada pelo partido. Ele disputará as eleições presidenciais pela quarta vez. Nas outras três (1998, 2002 e 2018), não conseguiu chegar ao segundo turno.
Apesar da confirmação da candidatura, o ex-ministro ainda não anunciou quem será seu candidato a vice-presidente. Em seu discurso, Ciro afirmou querer uma mulher na vaga.
“Adianto que, no depender de mim, será uma mulher, porque sempre respeitei as mulheres e as tive sempre como companheiras inseparáveis na minha luta”, afirmou o ex-ministro. (…) Nos últimos dias, se intensificaram nossos diálogos com forças democráticas insatisfeitas com a polarização que ameaça o país. O ritmo deve se acelerar nas próximas duas semanas”, disse Ciro.
Na terça-feira (19), o presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou que tentará “até a última hora” formar uma aliança para ter um vice de fora do partido na chapa de Ciro. Lupi também fez acenos ao União Brasil e a Gilberto Kassab, presidente do PSD. Além disso, pediu uma união em torno da candidatura do seu partido.
Caso um acordo não seja fechado até o dia 5 de agosto – data limite das convenções partidárias – o PDT avalia ter uma chapa puro-sangue, como aconteceu em 2018 com Ciro e a senadora Kátia Abreu, então no partido. Algumas das cotadas à candidatura a vice-presidente são a senadora Leila Barros (DF) e a ex-reitora da Universidade de São Paulo (USP) Suely Vieira.
Fonte: CNN Brasil