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PE notifica dois casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, doença rara associada ao novo coronavírus

Pernambuco notificou dois casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIMP), em crianças que tiveram contato com o novo coronavírus. A doença, que é rara, segundo o secretário de Saúde do estado, André Longo, tem sido monitorada pelo Ministério da Saúde como um dos possíveis efeitos da Covid-19, há pelo menos três meses. Ela já afetou dezenas de pacientes no Ceará, estado que mais registrou esses casos.

A SIMP se apresenta com sintomas como febre insistente, dores abdominais, manchas na pele, irritação dos olhos, entre outros sinais. No estado, outros três casos semelhantes também foram identificados no estado, mas ainda não foram relatados à Secretaria Estadual de Saúde.

Em coletiva de imprensa transmitida nesta quinta-feira (6), pela internet, o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que o estado está distribuindo uma nota técnica aos serviços de saúde, com orientações sobre a notificação dessa síndrome.

“Até o momento, temos a notificação de dois casos que se enquadram na síndrome, uma criança de 5 anos, residente em Joaquim Nabuco, atendida no Hospital Correia Picanço [no Recife] na primeira quinzena de julho. A segunda é um menino de 12 anos, de Sirinhaém, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz [no Recife], também no início de julho”, afirmou o secretário.

O secretário André Longo afirmou, ainda, que a síndrome precisa ser notificada em até 24 horas da ocorrência, para acompanhamento do estado e do Ministério da Saúde.

“Ambos pacientes evoluíram para alta, sem sequelas. Como é uma situação nova, nada impede que mais casos possam vir a ser relatados. Há notícias, em alguns serviços, de outros três casos, mas ainda não foram relatados. É preciso que eles preencham critérios, que estão bem descritos na nota técnica, para se enquadrarem”, declarou.

O secretário afirmou, ainda, que a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica tem sintomas parecidos com outras doenças, como a Síndrome de Kawasaki e a Síndrome do Choque Tóxico.

“Podem evoluir como casos graves, são manifestações raras, bem raras, mas precisamos estar atentos e os serviços precisam estar preparados para o surgimento desse tipo de ocorrência”, explicou.

Fonte: G1 PE/Foto:Reprodução

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