(PP-PE), em delação premiada na Operação Lava Jato, afirmou que o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez “campanhas eleitorais com recursos
arrecadados por PC Farias” – em referência a Paulo César Farias, ex-tesoureiro
da campanha presidencial de Fernando Collor (PTC-AL).
com o dinheiro arrecadado por PC Farias”, registra o Anexo 51, um resumo da
delação de Corrêa fechada com a Procuradoria-Geral da República sobre Renan
Calheiros. O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento no
esquema de corrupção na Petrobras.
delatores da Lava Jato, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro
Alberto Youssef, mencionaram a existência de acordo com Renan e membros da cúpula do PMDB que
teria beneficiado o senador em R$ 6 milhões em propinas, em 2006.
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PF, Pedro Corrêa diz que todo o dinheiro que tinha deu aos pobres
remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor,
em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversários, Renan, já
deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara E durante o
escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar “um governo
paralelo” no Palácio do Planalto.
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todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele,
em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o
ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.
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assessoria de Renan reitera que o presidente do Senado “nunca manteve relações
políticas ou pessoais com Pedro Corrêa”. O texto afirma que todas as doações às
suas campanhas foram legais e aprovadas pela Justiça e ele que não foi
candidato em 2006. Fernando Collor também nega irregularidades. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.