InícioAraripina em Foco'Pela saúde da democracia, temos que defendê-la contra o golpe', diz Dilma

‘Pela saúde da democracia, temos que defendê-la contra o golpe’, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta
sexta-feira (4) que, “pela saúde da democracia” do país, é necessário
“lutar contra o golpe”. Ela comentou o pedido de abertura do processo
de impeachment e afirmou que vai defender o mandato com “todos os
instrumentos do Estado de Direito”.
‘Pela saúde da democracia, temos que
defendê-la contra o golpe’, diz Dilma
Presidente disse que defenderá o mandato com ‘todos instrumentos’ legais.
Plateia de evento gritou ‘Não vai ter golpe’ e ‘Fora Cunha’.
Dilma discursou em Brasília, no encerramento
da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Ela foi aplaudida pela plateia, formada
por profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que entoou gritos
de “Não vai ter golpe” e “Fora Cunha”. “Pela saúde da democracia, temos que
defendê-la contra o golpe”, afirmou a presidente.
“Eu vou lutar contra esse pedido de
imepachment, porque não fiz nada fiz que justifique esse pedido e, principalmente,
porque tenho compromisso com a população deste país”, continuou.
“Não tem fundamento o processo do meu
impedimento. Eu vou fazer a defesa do meu mandato com todos os instrumentos
previstos em nosso Estado Democrático de Direito. Tal como faço hoje, vou
continuar dialogando com todos os seguimentos da sociedade pra mostrar que essa
luta não é em favor de uma pessoa ou de um partido ou de um grupo de partidos,
é uma luta em defesa da democracia deste país, construído com muita esforço ao
longo das últimas gerações”, continuou a presidente.
Dilma reafirmou que as razões que embasam o
pedido de impeachment são “inconsistentes”. “Eu não cometi
nenhum ato ilícito”, disse. “Não tenho conta na Suíça”,
reafirmou.
Dilma afirmou, no discurso, que o governo
enfrentou um “movimento sistemático” de questionamento dos resultados da
eleição de 2014. Segundo ela, além disso, foram aprovadas no Congresso
Nacional, propostas que “postergaram” a retomada do crescimento, numa
tentativa, segundo ela, de prejudicar o governo e o país.
“Por meio da aprovação de leis que poderiam
ter consequências danosas para a nossa economia, buscava-se criar um ambiente
de instabilidade política que postergasse as medidas necessárias para retomar o
crescimento”, afirmou.
Em um recado para o presidente da Câmara, a
petista criticou o que chamou de “política do quanto pior, melhor”. “Inúmeras medidas foram tomadas nesse
período, pela possibilidade de provocar prejuízo ao Brasil, à população, ao
povo do nosso pais. Essa possibilidade foi aceita em nome da pior política
possível, que é a política do quanto pior melhor. Pior para nós, melhor pra uns
poucos. Do G1

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Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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