(16) o projeto de lei que trata de novos critérios para a criação, emancipação
e fusão de municípios. Se aprovado também no Senado, na Câmara dos Deputados e,
posteriormente, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, Pernambuco pode
ganhar 16 novos municípios.
emancipação tramitando, mas só 16 deles atendem às exigências propostas pela
Câmara dos Deputados. Entre elas ter mais de 8 mil habitantes.
Senado hoje foi apresentado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) para
tirar dúvidas deixadas pelo veto da presidenta Dilma Rousseff a outro projeto
dele que tratava do mesmo assunto.
favorável à maior parte da proposta de Mozarildo, mas altera alguns pontos
importantes no que se refere aos critérios para a criação de municípios. O
principal deles diz respeito ao número mínimo de habitantes do distrito que
queira se emancipar.
com menor densidade populacional e maior necessidade de desenvolvimento, o
autor do projeto propunha que o número mínimo de habitantes para a emancipação
deveria ser 5 mil na Região Norte, 6,5 mil na Região Centro-Oeste, 8,5 mil no
Nordeste e 15 mil no Sul e Sudeste.
insuficientes para evitar os impactos alegados pelo governo para vetar o projeto
anterior. Considerando nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada, o relator alterou os números mínimos para 6 mil nas regiões Norte e
Centro-Oeste, 12 mil na Região Nordeste e 20 mil nas regiões Sul e Sudeste.
pelo governo. Os novos municípios deverão ter área mínima de 200 km² e
arrecadação de pelo menos 10% da média dos municípios do estado. Com isso, ele
acredita que será possível evitar novos vetos da presidenta Dilma e tensão dos
Congressistas com o governo em relação à possibilidade de derrubada desses
vetos. “Creio que tais alterações são suficientes para se chegar a um
acordo com o Executivo e lograr a regulamentação de dispositivo constitucional
que aguarda 18 anos por regulamentação”, disse o relator.
vício do projeto anterior, que trata do estímulo para a fusão de municípios. O
novo texto previa que os municípios que decidissem se fundir manteriam suas
cotas individuais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) por 12 anos, a
fim de evitar impacto imediato da redução das cotas nas contas públicas.
transição de dez anos após o primeiro período em que as cotas serão reduzidas
aos poucos até que atingiam o valor a que o novo município terá direito. Com
isso, municípios que decidirem se fundir terão prazo de 22 anos para ajustar as
contas à nova realidade de arrecadação do FPM.
do Estudo de Viabilidade do Município (EVM), que é realizado no momento da
emancipação, fusão, desmembramento ou incorporação. Procurando desburocratizar
o processo, o projeto elimina a necessidade de que os tribunais de contas
atestem o EVM. Raupp explica que os dados e documentos estarão disponíveis para
consulta pública e o estudo poderá ser contestado por quem desejar.
de pessoas que precisam assinar o requerimento para criação do município de 10%
para 3% da população. Uma vez que o requerimento seja apresentado, um
plebiscito será realizado. Se a proposta de emancipação for rejeitada, novo
plebiscito sobre o mesmo assunto só poderá ser feito 12 anos depois.
Senado. Se for aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados, onde poderá
receber alterações. Se isso ocorrer, precisará retornar ao Senado para última
análise, antes de seguir para sanção da presidenta Dilma Rousseff.