Chrysler Automobiles (FCA) em Goiana, Pernambuco, o ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta
sexta-feira (23) que o Brasil deve intensificar fortemente os estímulos às
exportações como um dos meios de retomar o crescimento econômico e garantir a
geração de empregos no país.
dedicado à conclusão do Plano Nacional de Exportação, cujas linhas gerais foram
apresentadas à presidenta Dilma Rousseff nesta semana e que objetivam
estabelecer instrumentos de inteligência e promoção comercial, financiamento,
seguros e garantias, por exemplo, para “motivar efetivamente o setor produtivo
a se engajar nesse processo”.
Porque, se nós temos uma perspectiva de menor crescimento, sobretudo em 2015;
todos sabem que as projeções estão indicando um crescimento baixo para a
economia brasileira; e aí a saída é buscar novos mercados e nós nos associarmos
às áreas que têm tido maior crescimento no mundo. E isso se faz através dos
canais de exportação. Isso é muito importante para manter o emprego no Brasil.
Se há uma queda na atividade econômica e a gente pode compensar isso com mais
exportações, isso mantém os empregos no Brasil”, ressaltou o ministro.
estar concluído para ser lançados pelo governo nos próximos 30 dias. Após
encontro com Stefan Ketter, vice-presidente mundial de Manufatura/Projeto
Pernambuco da Fiat Chrysler Automobiles, e Cledorvino Belini, CEO da FCA na
América Latina, o ministro garantiu que o setor automotivo vai se engajar no
plano nacional de exportações, inclusive por meio da fábrica de Pernambuco,
que, junto com os fornecedores instalados no local, já emprega cerca de 10 mil
pessoas e terá capacidade para produzir 250 mil veículos por ano.
celebrou a implantação da unidade no Estado. “Houve aqui um processo de
desenvolvimento e de capacitação de pernambucanos nos diversos níveis de
competência e eu tive muita alegria de conhecer hoje engenheiros, engenheiras
que puderam desenvolver competências e, graças a isso, já é possível constatar
aqui padrões de qualidade e de competitividade comparáveis aos melhores do
mundo”, ressaltou. “Isso significa que em Pernambuco se pode fazer o
desenvolvimento das pessoas, capacitá-las, qualificá-las, de modo a que
tenhamos uma unidade de padrão mundial”, acrescentou.
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