Há quase dois meses em operação padrão, policiais militares pretendem realizar um ato, às 10h, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A categoria esperava para esta quinta-feira (02), dia seguinte ao início do ano parlamentar, a discussão do projeto de lei do Executivo que definisse o reajuste salarial. Uma recomendação da Procuradoria de Justiça Militar no Recife divulgada na última quarta-feira (1º), porém, pede para que associações militares não realizem assembleia que incite a deflagração de paralisações ou greve.
A recomendação ainda é direcionada aos comandos da PM e dos bombeiros, para que previnam ou reprimam operações que impactem a segurança pública. Representantes de associações se reuniram com deputados da bancada de oposição na Alepe. Foram informados de que ainda não há qualquer informação sobre que números serão apresentados para votação dos deputados. As entidades reclamam que ficaram de fora das negociações, feitas só com a participação dos comandantes das corporações.
“O que era prometido para hoje (quarta) não foi apresentado. Ficou acertado pelos deputados que, assim que a proposta do Governo sair, vamos tomar conhecimento para deliberar”, disse o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Alberisson Carlos. A categoria quer equiparação salarial com a Polícia Civil e subsídios.
A Secretaria de Defesa Social informou que os números ainda estão sendo fechados e que o envio à Alepe deve ocorrer até o fim de semana. (Via: Folha PE)