A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, na manhã desta quarta-feira (3), em entrevista coletiva na sua sede operacional, no Recife, o projeto batizado de Reencontro. De acordo com o órgão, a iniciativa contra com o trabalho conjunto de diversas forças operacionais e de segurança, com o propósito de agilizar a localização de pessoas desaparecidas.
Segundo a proposta, a coleta de impressões digitais, reunindo elevações e depressões nas pontas dos dedos, é considerada fundamental para a execução. A explicação é de que as papilas digitais formam desenhos únicos. Deste modo, nenhum ser humano, nem mesmo gêmeos univitelinos, possuem o mesmo traçado.
A característica é utilizada como meio de identificação de suspeitos na cena de um crime, de um cadáver não identificado, de quem foi socorrido no meio da rua e levado para o hospital ou pode servir, ainda, para aproximar pessoas, localizando familiares.
Em fase inicial, com cerca de quatro meses de atividade, o projeto já colaborou com a localização de 17 pessoas, fazendo a ponte com as suas famílias. Além disso, em uma parceria com o Hospital do Tricentenário, localizado em Olinda, foi possível identificar seis pacientes que estavam hospitalizados há anos e sem identificação.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, o Projeto Reencontro une esforços do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) e da Delegacia de Desaparecidos e de Proteção à Pessoa, ligada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Diário de PE / Imagem: Reprodução
