polícia, as investigações revelaram que nos quadros de societários das
empresas, que disputavam as licitações, há empregados domésticos e parentes dos
envolvidos. Ao fim das negociações, não eram os vencedores da licitação que
realizavam as obras, e sim, empresas de parentes de um político local. O nome
da operação faz referência ao condomínio ‘Paraíso’ que está sendo construído em
Araripina e pertence a um dos investigados.
identificou que os recolhimentos do INSS e do FGTS não eram pagos e que as
obras eram propositalmente atrasadas para se conseguir mais recursos, mas as
construções não avançavam. Para conseguir os recursos os engenheiros da
prefeitura enviavam informações, fotografias e atestados de medições falsos.
conduzidos para a delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, também no Sertão
de Pernambuco, para prestar depoimento. Os envolvidos podem ser indiciados nos
crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informática,
falsidade ideológica, fraudes em licitações, peculato, prevaricação, sonegação
de contribuição previdenciária, uso de documento falso e corrupção passiva. As
penas podem variar de 1 a 12 anos de reclusão. A Operação ‘Paradise’ também
cumpre mandados nas cidades de Juazeiro do Norte e Assaré, no Ceará e em
Jaicós, Piauí.
Alexandre Arraes, afimou através de nota divulgada pela assessoria de
comunicação, que considera a denúncia vazia e se coloca à disposição dos órgãos
que realizam a investigação.