InícioAraripina em FocoPoliciais civis continuam paralisação, após decisão judicial, em Pernambuco

Policiais civis continuam paralisação, após decisão judicial, em Pernambuco

QBomBom
Os policiais civis de Pernambuco continuam com as
atividades paralisadas nesta quinta-feira (11), mesmo após decisão judicial que
determina que a categoria retorne imediatamente ao trabalho. A paralisação de
advertência começou à meia-noite da quarta-feira (10), com previsão de durar 48
horas.
De acordo com o assessor jurídico do Sindicato dos
Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Jesualdo Campos, o sindicato ainda não
foi notificado da decisão. “A decisão só vale quando as partes são
intimadas e nós ainda não recebemos a notificação. E quando formos notificados,
vamos recorrer”, afirmou Campos. O Tribunal de Justiça de Pernambuco
(TJPE) informou que o Sinpol será notificado nesta quinta (11).
A determinação, que atende a um pedido do Governo de
Pernambuco, foi do desembargador José Fernandes de Lemos, na quarta-feira (10).
“Defiro em parte o pedido de antecipação da tutela, para determinar a
suspensão do movimento paredista, com o imediato retorno dos policiais civis às
suas atividades, a partir da ciência desta decisão por parte do sindicato réu,
sob pena de multa que fixo em R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por dia de
atraso, limitada a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), sem prejuízo de
posterior majoração, em caso de recalcitrância”, diz o desembargador em
sua decisão, de caráter liminar.
Inicialmente, o governo estadual havia pedido a
decretação da ilegalidade da greve e que a multa diária fosse fixada em R$ 150
mil. O desembargador José Fernandes de Lemos estabeleceu multa diária cinco
vezes menor. A ilegalidade só vai ser analisada se o mérito da ação chegar a
ser julgado.
Ainda nesta quinta-feira (11), a categoria volta a se
reunir em assembleia na sede do Sinpol, em Santo Amaro, região central do
Recife, às 18hh. Durante a reunião, o Sinpol pretende avaliar os rumos do
movimento.
Interrupção de serviços
Com a paralisação, ficam suspensos serviços como
emissão de boletins de ocorrência, registro e retirada de documentos e
realização de diligências, por exemplo. As únicas atividades que serão
realizadas são os flagrantes, o recolhimento e a liberação de corpos pelo IML.
G1
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
RELACIONADOS