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Policial é suspeito de ver telefones em BO’s e mandar nudes para mulheres

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Um policial civil suspeito de estuprar jovem de 23 anos é denunciado por mais três mulheres em uma delegacia de Guarujá, litoral de São Paulo. Os crimes ocorriam durante registro de boletim de ocorrência dentro de uma sala do Distrito.

Uma professora de 41 anos, que não prefere ter identidade revelada, relata situação semelhante em agosto de 2018, quando levou uma amiga vítima de agressão para registrar boletim de ocorrência. O suspeito teria perguntado dados pessoais, inclusive o endereço e ela deu, achando que era procedimento. Ele abriu uma foto no Google Maps, mostrando onde ela morava.

A professora relata ainda que depois o homem enviou fotos do pênis em seu celular, afirmando que estava excitado, após pegar o número dela no registro da ocorrência.

Assédio

Após cair em um golpe pela internet, uma consultora de negócios, de 31 anos,  disse que estava com o marido na delegacia para registrar um B.O.

O policial civil pegou o depoimento em uma sala e perguntou se foi pelo celular que trocado mensagem com o golpista.

Ele conta que o suspeito pediu o aparelho para imprimir as conversas, mas ele demorou um bom tempo com o meu celular. Após entregar os aparelhos celulares, o policial teria informado que pegaria os depoimentos do marido e da esposa, separados.

Na vez dela, o suspeito começou a falar que ela era bonita, se o marido dela o aguentava, se já tinha traído ele.

A consultora afirma que o policial começou a dizer coisas obscenas e que ela ficou sem reação. Relata também que tentou cortar o assunto, mas ele insistia, até que a liberou.

A situação foi parecida com uma funcionária pública, de 37 anos, ao denunciar uma conta cobrada indevidamente pelo seu aplicativo do banco. Ele pediu o celular só que ele começou a olhar a galeria e WhatsApp.

Ela conta que ele começou a falar ela era bonita e passou a mão por dentro da calça, no órgão genital dele e afirmando não conseguir se concentrar.

Primeira denúncia

Uma vendedora de 23 anos. Em entrevista, a jovem havia relatado que compareceu ao distrito para notificar o encontro do seu celular, que estava perdido, e desbloquear o aparelho. O policial teria acessado fotos íntimas da vítima sem permissão e a obrigou a tocá-lo.

A jovem relata que, dentro do ambiente, o policial afirmou que tinha acessado a galeria de imagens dela e visto suas fotos íntimas. O agente teria dito a ela palavras obscenas, passado a mão nela e a obrigado a tocá-lo.

O agente nega os fatos, mas o caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.

Polícia Civil

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) havia informado que a denúncia foi registrada pela Delegacia Sede do Guarujá e encaminhada à 6ª Corregedoria Auxiliar de Santos, que apura todas as circunstâncias relacionadas aos fatos.

Com informações do G1.

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