Nesta quarta-feira (12/01), a secretaria de Defesa Social, fez uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso da menina Beatriz, que foi brutalmente assassinada a facadas, o crime aconteceu em Petrolina, no Sertão, em 2015.
O que chamou atenção de todos, foi o fato dos pais da menina Beatriz não poder participar da coletiva de imprensa. Lucinha Mota e Sandro ficaram do lado de fora e não conseguiram participar da coletiva.
São muitas as perguntas, e poucas são as respostas.
Lucinha Mota, afirmou que não ficou 100% convencida de todas as informações sobre as motivações do crime.
“Essa conversinha que ele entrou aleatoriamente e escolheu a vítima ali, porque é um doido, Não me convence. Ele recebeu uma ligação, a polícia tem acesso a essa ligação? São essas perguntas que deveriam ser respondidas ali e não foram. A polícia chegou nesse telefone? Quem ligou para ele? Alguém deu um toque pra ele.”
A coletiva foi marcada para apresentar a forma que a polícia chegou até o acusado de matar Beatriz.
Após a grande repercussão eles foram recebidos pelo secretário de Defesa Social em uma reunião fechada.
O homem que foi identificado como autor do crime é Marcelo Silva, conhecido como ‘Neném’, segundo a polícia, ele agiu sozinho e sem premeditar. Ele tem 40 anos e já foi preso em agosto de 2017, por suspeita de ter estuprado uma criança de 9 anos no bairro São Geraldo I, na cidade de Trindade, Sertão do Araripe. Atualmente encontra-se preso na penitenciária de Salgueiro, no Sertão Central.
O secretário de Defesa Social, Humberto Freire, afirmou que além dos dados de DNA, as declarações do acusado apresentaram uma narrativa temporal dos fatos, que bateram “perfeitamente” com as investigações.
Além de Humberto Freire, também participaram da coletiva o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Nehemias Falcão; o gerente-geral da Polícia Científica, Fernando Benevides; e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ângela Cruz.
