do processo de impeachment pelo Senado, vence nesta quarta-feira (1º) o prazo
para a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) entregar sua defesa das
acusações de que cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas
“pedaladas fiscais” e ao editar seis decretos de crédito suplementar sem
autorização do Congresso.
Dilma deve alegar que os atos não configuram crime de responsabilidade e que o
processo de impeachment tem “vícios de origem”, porque teria sido aberto por
“vingança” pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
comissão especial do impeachment se reúne para discutir o cronograma de
atividades do colegiado nesta etapa do processo – chamada de pronúncia –, na
qual os parlamentares decidem se a denúncia contra Dilma é ou não procedente e
se deve ou não ser levada a julgamento final.
relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), apresentou proposta de
cronograma no qual o Senado decidiria se leva ou não o processo a julgamento
entre os dias 1º e 2 de agosto.