estratosfera e uma administração pífia, corre-se a notícia nos bastidores da
política em São José do Egito, Sertão do Pajeú, dando conta que o prefeito
Romério Guimarães (PT) desistiu da reeleição, vai correr com a cela, ou seja,
não vai disputar em 2016 para manter-se à frente da Prefeitura.
desgastado desde o início de seu Governo porque escolheu mal a sua equipe de
governo, não cuidou do planejamento das receitas e despesas, e, como
consequência, para agravar a situação, teve que demitir, recentemente, mais de
250 trabalhadores.
fornecedores em dia, motoristas do transporte escolar estão sem receber há
meses, e, para piorar ainda mais, não existe uma obra sequer que ele tenha
começado e terminado no município. Todas que inaugurou até agora, foram obras
quase concluídas e com dinheiro em caixa deixadas pelo ex-prefeito Evandro
Valadares (PSB).
sábado, numa rádio local, desafiou Guimarães (PT) a enfrentá-lo na eleição do
ano que vem: “Estou pronto para enfrentá-lo e lhe impor uma grande derrota
nas urnas”, disse. Valadares conta com o apoio do governador Paulo Câmara
(PSB), cinco vereadores, e ainda soma com o reforço de Gilberto Rodrigues,
ex-presidente da Emater, apesar deste ser um socialista histórico e por
divergências local ter aberto uma cratera na frente popular do município
apoiando Romério em 2012.
local, o partido dispõe de uma pesquisa para controle interno que mostra
Evandro na frente, onde bateria qualquer adversário se a eleição fosse hoje.
Com a saída de Romério, se consumado, quem anda fazendo campanha abertamente é
o ex-deputado Zé Marcos de Lima (PR), já foi derrotado por Evandro em 2004.
vários prefeitos, inclusive seu filho Marcos César Crispim de Lima, tentou
voltar à Prefeitura, mas foi derrotado pelo empresário Evandro Valadares, que
se elegeu prefeito por uma coligação de nove partidos, numa das mais aguerridas
eleições do Pajeú.
estrutura econômica e política, detém hoje indiscutivelmente uma rejeição de
lideranças e da juventude do lugar que vai precisar de muito trabalho para
reverter essa situação. Zé Marcos de Lima foi prefeito em São José do
Egito no ano de 1982 e sua marca foi o sumiço dele durante o tempo que ficou à
frente da Prefeitura – ele mora com a família em Campina Grande Paraíba, onde
possui um hospital, e, quando venceu a eleição, deu as costas ao povo do lugar
tendo recebido o apelido de Zé Fujão.
César Crispim de Lima, quando também prefeito na mesma cidade em 1996 pelo o
PFL, tomou Doril e sumiu da cidade. Dizem que assinava os cheques da Prefeitura
de São José para efetuar pagamentos lá mesmo, de Campina Grande. Marquinho,
também deixou uma marca no final do seu governo, que até hoje o povo do lugar
não esquece: a cidade ficou tomada pelo lixo e ele ainda imprimiu calote nos
salários do funcionalismo em geral.
terra da poesia promete caminhar para uma revanche entre dois ex-prefeitos –
cada um com sua marca – e o povo já está no clima de campanha e aguarda ansioso
para mais uma sucessão.
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