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Presidenciáveis comentam prisão de Lula

Pré-candidato à Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá, conforme decisão do juiz Sérgio Moro, entregar-se à Polícia Federal nesta sexta-feira (6) para cumprir regime fechado. A notícia provocou a reação de outros concorrentes ao Palácio do Planalto.

Segundo lugar nas pequisas de intenção de voto, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) publicou uma breve mensagem em suas redes sociais momentos após o anúncio da decisão de Moro. “Boa noite”, postou o parlamentar, com uma imagem da bandeira do Brasil. Em meia hora, a frase chegou a dez mil curtidas no Twitter.

O presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato pelo DEM, Rodrigo Maia (RJ), afirmou, por meio de nota, que aqueles com responsabilidade pública não podem celebrar a ordem de prisão de um ex-presidente da República. “No entanto, o mandado de prisão decorreu de um processo submetido à mais alta Corte do Poder Judiciário, onde foi respeitado o amplo direito de defesa”, disse.

O governador de São Paulo e pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin, comentou no Twitter que a prisão de Lula simboliza o “fim da impunidade”. “A lei vale para todos”, completou o político.  É lamentável ver a decretação da prisão de um ex-presidente, mas tenho a convicção de que isso simboliza uma importante mudança que vem ocorrendo no Brasil: o fim da impunidade. A lei vale para todos. Geraldo Alckmin.

O senador Álvaro Dias (PR), pré-candidato à Presidência pelo Podemos, afirmou ser “lastimável” ver um ex-presidente ser conduzido à prisão, mas considerou a decisão um “avanço” para o país. “A impunidade perdeu; o Estado de direito prevaleceu. As leis estão governando os homens neste momento e estamos caminhando para a inauguração de uma nova Justiça no Brasil. É assim que se constrói uma grande nação”, disse Dias em vídeo publicado no Twitter.

Oposição

Políticos de oposição criticaram a decisão de Moro. Manoela D’Ávila (PCdoB) convocou seus seguidores a participar de um ato em São Bernardo do Campo, organizado pela militância petista nesta quinta (5). “O Brasil vale a luta”, comentou a deputada estadual no Rio Grande do Sul.

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato pelo PSol, Guilherme Boulos conclamou “resistência democrática” à prisão de Lula. Boulos também participará do ato em São Bernardo do Campo.

 

Fonte: Metropoles/Foto:Reprodução

 

 

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