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Os tribunais de contas brasileiros hoje, ou a maior parte deles pelo menos, são instituições capturadas pelo que há de pior na política brasileira.
Para ele, iniciativas da sociedade civil sejam elas individuais ou coletivas, como da Ong Observatório Social de São José, é que podem virar o jogo contra a corrupção.
– Em vinte anos de atividade pública, de controle público, é a primeira novidade realmente alvissareira que eu enxergo, surgindo no horizonte do controle público.
Diogo Roberto Rigenberg
Procurador do Ministério Público de Contas de SC
Em Araripina, sertão de Pernambuco, nos anos de 2013 a 2016, os órgãos de fiscalização incluindo o MP de Contas, entre outros, fecharam os olhos para o que de pior aconteceu no Município, que afinal, culminou com uma Operação chamada PARADISE, que até hoje ninguém nunca soube o resultado do inquérito que provavelmente envolvia crimes de desvios de recursos da educação.
O município virou o retrato do abandono, mas com miragens que ostentam a força devastadora da falta dos órgãos de controle do Estado, que pecaram por não fazer justiça como poder imparcial, demonstrando ao menos interesse em mostrar a sociedade araripinense, quem realmente eram os culpados de uma operação da PF e da CGU, que virou chacota para os políticos de plantão.