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Produtos chineses apreendidos na “operação oriente 3 ” representam perda de quase R$ 1 milhão

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No último sábado, 28 estabelecimentos foram interditados na operação Oriente 3. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
No último sábado, 28 estabelecimentos foram interditados na operação Oriente 3. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A Press
Nesta
segunda (8), em coletiva de apresentação do balanço da operação, foi mostrado
que, somente do estado, foram mais de R$ 300 mil sonegados do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), no mínimo, o que gera multa de 200%
do imposto devido aos sonegadores. Por parte do governo federal, os produtos
importados que chegaram ao mercado sem pagamento de imposto de importação
(descaminho) geraram perda de arrecadação de quase R$ 700 mil.
“A
grande ação é coibir venda de falsificados ou que não recolheram o imposto
devido. Isso é fraude comercial, que é um operação criminosa. Foram R$ 1,8
milhão estimados em produtos sem nota fiscal de recolhimento do ICMS e é uma
perda de arrecadação grande. A equipe vai ver a quantidade exata e esse número
tende a aumentar. Os acusados têm até hoje para apresentar quais produtos têm
documentação que comprova a possível legalidade”, explica Anderson Alencar,
diretor de operações estratégicas da Sefaz-PE.
Segundo
Eliene Rodrigues Soares, chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e o
Descaminho, da Superintendência da Receita, a participação federal trata dos
produtos que entram no país de forma ilegal, sem quitar impostos de importação.
“Não pagar impostos já é crime de sonegação, mas provoca desdobramentos. Sem
tributo, os varejistas conseguem vender mais barato, apesar da qualidade
duvidosa”, explicou. “A forma de entrada no estado é pelo porto de Suape ou por
rodovias. Toda a mercadoria vinda pelo Complexo tinha as comprovações
tributárias. Já as outras, não. E foram apreendidas numa soma de R$ 1,3 milhão
irregulares”, complementou.

A
diretora ressalta que metade desse valor é de imposto perdido, já que o tributo
não recolhido na fronteira perde a validade de cobrança federal. A origem dos
produtos chineses era o Paraguai e entravam por Foz do Iguaçu. Somente dessa
quantidade irregular, foram 290 pacotes (caixas), ainda em contagem. Só de
óculos, há 170 mil unidades”, destacou.
Diário de Pernambuco 
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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