Por Everaldo Paixão
I
Na câmara tudo inerte
A apatia é geral
Prefeito que não faz nada
Oposição apagada
Um silêncio não tão normal
O jogo é interesseiro
E nesse céu de brigadeiro
É o povo que cai no pau
II
É um faz-de-conta danado
É um circo pra enganar bobo
No meio desse espetáculo
O que vejo é um tentáculo
Calando a boca do povo
Mais essa massa tão surda
Precisa dar o troco na urna
Pra não se enganar de novo
III
Mas como assim se enganar
Se o que temos não muda
É conchavo em surdina
E a querida Araripina
Ama de leite peituda
No coxo que serve a todos
Não tem espaço pro povo
Só pra essa gente graúda
IV
É emprego escondido
Pra proteger o infeliz
Pra todo mundo contrato
É esse o velho trato
E não foi eu que o fiz
Vereador é caboco
Que come no mesmo coxo
E sua família feliz
V
O povo tem esperança
Porque o outro não presta
E quem posa de honesto
Ou talvez seja protesto
Na esperança que resta
Que algo bom vá surgir
Besteira meu camarada
Porque nessa porcalhada
Mais um pra política parir
VI
O que vejo é o povo
Sem rumo nem direção
Tá indo de encontro ao vento
Buscando um tratamento
Pra essa nossa maldição
Foi um prefeito afastado
Um quase indiciado
Mais falta oposição
VII
Parece que a solução
Pode ser sim protestar
Usar o nome do branco
Pois não existe um santo
Que possamos acreditar
Cada um vem diferente
Sorrindo pra o povo mente
Sem nem sequer disfarçar
Aguarde a continuação dos
nossos Versos & Prosas: POLÍTICO É TUDO IGUAL e também o cordel: A CHEGADA
DE DUDU NO INFERNO.
nossos Versos & Prosas: POLÍTICO É TUDO IGUAL e também o cordel: A CHEGADA
DE DUDU NO INFERNO.
AGUARDEM!!!
