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Quem poderia encabeçar uma chapa em 2018? Armando monteiro ou Fernando filho?

Tudo agora está começando a ganhar ritmo com passadas largas para as eleições majoritárias de 2018 no Estado de Pernambuco. O que era improvável pode acontecer subitamente e embaralhar a cabeça do eleitor, e o encontro do governador Paulo Câmara (PSB) com um antigo opositor ferrenho, o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT) dar mais ou menos um traçado do que pode acontecer para as alianças e os conchavos políticos. Marília Arraes (PT) que estava sendo cotada como nome certo para disputar o governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores, deve também está norteada com esse encontro inusitado que aconteceu nesta sexta-feira (04). Cai por terra então a desculpa de que o PT se distanciara do senador Armando Monteiro (PTB) por ele simplesmente votar a favor da Reforma Trabalhista, quando se aproxima de Câmara, que apesar de poder alegar que a base do PSB em Pernambuco votou pelo prosseguimento da denúncia contra o presidente da República Michel Temer (PMDB), ele se manteve calado em ambos os eventos, sem esquecer que liberou o seu secretário de Transporte, Sebastião Oliveira (PR), para votar contra a denúncia e, portanto, a favor de Temer.

Agora tudo se configura com uma conjuntura mais ou menos provável para as eleições de 2018 com três cenários: Primeiro: PT distanciado de Armando Monteiro (PTB), que pode fazer a aliança com o PMDB de Jarbas Vasconcelos, com o DEM de Mendonça Filho, o PSDB de Bruno Araújo; Segundo: O Ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), juntamente com o seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, migrando para o DEM de Mendonça e fortalecendo o grupo de Oposição a reeleição de Paulo Câmara (PSB); Terceiro: Seria a lacuna que deveria ser preenchida pela vereadora Marília Arraes (PT) seja seguindo as lideranças do seu partido, seja mais uma vez se contrariando com as decisões tomadas de sobressalto e que podem mais uma vez pegar a vereadora de surpresa. Já pegando.

Muita coisa evidente, pode acontecer até lá com ocorrências pontuais para dinamitar ainda mais um quadro político confuso e ainda cheio de brechas para serem preenchidas. O que muitos se perguntam é quando o Ministro Fernando Filho e o Senador FBC tomarão a decisão de anunciar a saída do PSB para realmente consolidar as bases para uma disputa majoritária no Estado?

O que muitos têm apostado e que os sites, blogs, de notícias da capital divulgam, eu poderia colocar como um ponto de interrogação: Quem realmente vai ter mais cacife para encabeçar uma chapa de oposição contra o governo Paulo Câmara (PSB)?

O senador Armando Monteiro (PTB) ou o Ministro de Minas e Energia Fernando Filho (PSB)?

Eu certamente apostaria no Ministro de Minas e Energia Fernando Filho (isso já filiado ao DEM) pelas condições atuais, claro, jogando na velha estratégia de que mesmo votando a favor das reformas do governo Temer, que aliás, pode ser uma das estratégias de Câmara em 2018, o ministro pode apostar na ideia de que o eleitor ainda escolhe na hora do voto, eleger a pessoa e não votar pelo partido que representa.

O cenário político em Pernambuco assim como no Brasil é caótico. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, mas devido a tantas idas e vidas de um governo socialista que já vem dominando o cenário há décadas sem muitas mudanças significativas no Estado, acredito que chegou a hora de repensar nas alternâncias no poder.

Sem muitas esperanças.

E por falar em aliados, como ficaria a situação e a oposição em Araripina com o cenário previsto?

Vamos dissertar?

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