20 estará rechaçando os grupos reacionários que almejam quebrar regras
constitucionais para encurtar o mandato presidencial, abrindo caminho para o
estabelecimento de um governo sob sua hegemonia.
conflitantes – como o PT, o PC do B e o PSOL – também acabaram, de uma forma ou
outra, por se somar à iniciativa. Que em cada cidade ou estado é impulsionada
por protagonistas distintos, correspondendo à capacidade maior ou menor de
mobilização que cada organização possui.
medida, o cenário político do segundo turno das eleições presidenciais do ano
passado. Acima de simpatia ou antipatia pela administração formalmente liderada
pelo PT, o traço de identidade é o repúdio ao retrocesso.
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Ato aconteceu na Rua Souza Filho e Avenida Dom VItal em Petrolina (Foto: Amanda Franco) |
presentes nas mobilizações desta quinta-feira (20/08), provavelmente
minoritários, gostariam que essa fosse a principal ou a única bandeira
levantada pelos manifestantes.
logo mais poderiam ser entendidos puramente como jornada contra o golpismo e a
favor do governo Dilma Rousseff.
realidade.
presidente depois das eleições, particularmente em política econômica, mas
também na composição dos ministérios, vem alimentando poderosa rejeição no
campo social de esquerda, incluindo eleitores e ativistas tradicionais do PT.
conta com a oposição aberta das principais organizações sindicais e populares,
mesmo daquelas dirigidas por petistas, como é o caso da CUT.
limitação de direitos trabalhistas e contingenciamento dos gastos públicos,
entre outras medidas que vem provocando recessão, desemprego e redução
salarial, contam com a repulsa de amplos segmentos progressistas.
que transfiram para o capital parte da reestruturação do orçamento nacional,
através de impostos sobre grandes fortunas ou dividendos de acionistas, por
exemplo, também é motivo de protestos.
mobilização que se avizinha será, ao mesmo tempo, resposta contra a direita e
negação da atual política econômica. Defesa da democracia e denúncia de pactos,
como o proposto ao redor da agenda de Renan Calheiros, que confrontam o caminho
programático referendado pelo voto de outubro.
que o 20 de agosto será uma data governista irá se frustrar ou poderá ajudar a
danificar o frágil acordo político que antecedeu sua convocação.
os agrupamentos e militantes que imaginaram o dia de hoje como momento de
oposição “pela esquerda” à presidente Dilma Rousseff.
apoio ou o rebate ao governo, mas o combate à agenda conservadora nas ruas, no
parlamento e na própria administração federal.
aliás.
ofensiva das forças mais atrasadas do Estado e da sociedade, este foi o acordo
possível para reagrupar o campo progressista e leva-lo de volta ao jogo.
Com informações do Brasil 247
Postado por Allyne RibeirO