requisitou do Instituto Lula cópias da documentação contábil referente aos
últimos cinco anos, ou seja, desde que a entidade foi criada. Segundo o
instituto, trata-se de uma “fiscalização normal”. Ao jornal O Estado
de S.Paulo presidente da entidade, Paulo Okamotto, comparou o caso ao de um
contribuinte que cai na malha fina da Receita.
jurídica constituída no País, o Instituto Lula está prestando informações
solicitadas pela Receita Federal, de acordo com um termo que não menciona
qualquer processo judicial ou investigação em curso, diferentemente do que foi noticiado.
O Instituto Lula cumprirá todas as demandas da Receita Federal no prazo
acordado e lamenta que, mais uma vez, procedimentos protegidos por sigilo
constitucional tenham sido vazados ilegalmente”, diz nota enviada pela
assessoria de imprensa do instituto nesta terça-feira, 23.
“Folha de S. Paulo”, a Receita investiga doações de empresas
envolvidas na Operação Lava Jato à entidade comandada pelo ex-presidente.
Okamotto disse desconhecer o vínculo. “Que eu saiba não tem nada a ver com
a Lava Jato. Não tem nenhum pedido específico. É igual cair na malha fina da
Receita, como milhões de brasileiros caem todo ano”, disse Paulo Okamotto.
apresentação dos documentos partiu da Delegacia Especial de Maiores
Contribuintes, localizada no Rio de Janeiro. Okamotto foi ao encontro de
representantes da Receita duas vezes. A primeira para tentar entender do que se
tratava a notificação. A segunda para pedir mais prazo. Inicialmente a Receita
solicitou que os papéis fossem entregues até o final deste ano. Diante do
pedido, a Receita deu prazo de mais 20 dias para o instituto.
não se estende à LILS Palestras e Eventos, empresa aberta por Lula depois de
deixar a presidência, em 2011.
Receita Federal na 7ª Região, com sede no Rio de Janeiro, informou que,
“em razão do sigilo fiscal”, não faria comentários a respeito das
investigações sobre a movimentação financeira do Instituto Lula. (Fonte:Ne10)