que atinge o governo interino de Michel Temer, os senadores Romário (PSB-RJ) e
Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram pela abertura do processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff, admitem agora a possibilidade de rever seus votos no
julgamento final, que deve ocorrer até setembro.
Extra, o Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e,
para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos.
Portanto, caso os dois senadores mudem os votos, e os demais parlamentares
mantiverem suas posições, a cassação definitiva de Dilma Rousseff poderá ser
evitada.
publicação, a mudança ocorreu depois dos novos acontecimentos políticos
provocados pelos grampos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
sobre a Lava Jato e acordão nacional
Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato
Transparência é citado em novas gravações, mas nega irregularidades
nova fase da Lava Jato em Pernambuco e mais dois Estados
admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da investigação para
que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade.
Porém, assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira
votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto
final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país”,
disse Romário ao GLOBO ontem.
de Dilma na comissão do impeachment, a conversa de Machado com o senador Romero
Jucá (PMDB-RR), em que o então ministro do Planejamento diz que a aprovação do
impeachment de Dilma poderia “estancar a sangria”. A interpretação é que o
objetivo do impeachment era interromper as investigações da Lava-Jato, que
atinge vários integrantes da cúpula do PMDB.