Servidores Municipais de Araripina – SIMA realizou na manhã desta terça-feira,
18, uma paralisação para reivindicar uma série de pontos que foram deliberados
na última assembleia realizada dia 25 de fevereiro pelos servidores.
cinco pontos cruciais que o SIMA aponta como prioridade para debater com o
poder público. 1 – reajuste salarial de 10,68% para toda a categoria
(retroativo à janeiro de 2014), 2 – manutenção de todos os aditivos,
gratificações e demais vantagens já existentes, 3 – debate por secretaria sobre
a criação de novas vantagens (pecuniárias ou não), observando-se as
características da função desempenhada pelo servidor, 4 – apresentação por
parte da Prefeitura de Araripina de um calendário de discussão para a construção
do Estatuto dos Servidores Municipais de Araripina e 5 – reajuste de 19% para
os professores municipais (resultado da soma de 10,68% da categoria mais 8,32%
de reajuste do Piso Salarial Nacional).
concentração da paralisação saiu da sede do SIMA e percorreu as principais ruas
da cidade para chamar a atenção da população e também disseminar as
reivindicações da categoria.
Terto, advogado do SIMA, o principal reclame da categoria é a falta de diálogo
com o poder executivo municipal. Ele afirma que existe imensa dificuldade em
agendar uma reunião com o gestor municipal. “Desde o ano passado protocolamos
um pedido de reunião e até o momento não fomos atendidos. O argumento é sempre
o mesmo: não existe espaço na agenda”, afirma.
NACIONAL
(17) professores da rede estadual de ensino também promoveram uma paralisação
acompanhando o movimento nacional que reivindica a destinação de 10% do Produto
Interno Bruto – PIB, para a educação nacional e a votação imediata do Plano
Nacional de Educação – PNE.
Pernambuco os professores exigem o reajuste de 19%, pois afirma que o Estado
paga o pior piso salarial do país. O reajuste repassado, de acordo com o
SINTEPE – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco, foi apenas o
do Ministério da Educação, equivalente à 8,32%.
categoria afirma que o Governo do Estado não possui uma política de valorização
dos servidores. Na questão salarial, por exemplo, os manifestantes destacam que
houve redução do reajuste do decênio (aumento salarial a cada dez anos de
trabalho) de 12% para 10%.
janeiro deste ano o Governador Eduardo Campos (PSB) anunciou o reajuste de
8,32% para os professores da rede estadual de ensino. Com o reajuste, o salário
dos profissionais com formação até o ensino médio passa de R$ 1.567,66 para R$
1.698,09. Já o dos docentes com formação superior aumenta de R$ 1.646,04 para
R$ 1.782,99, podendo alcançar, no final da carreira, R$ 4.458,71.
cálculo do reajuste obedece à portaria que representa a estimativa de aumento
do custo de alunos por ano do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). De acordo com o
presidente do Sintepe, Heleno Araújo, a portaria, quando instituída em 2012,
trazia a taxa de 19,2%. No entanto, no último dia 18 de dezembro, ela foi
corrigida, e o índice baixou para 8,32%