Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe), cobra medidas do Governo do Estado e da Prefeitura do
Recife para conter a onda de violência e a sensação de insegurança que vem
afligindo a população.
notícias dos arrastões ocorridos no Bairro do Recife e no Parque Dona Lindu, no
último domingo (3), e o ataque a uma turista no Bairro do Recife, no último
sábado (2), comprometendo a imagem do Estado perante o mercado internacional de
cruzeiros.
pela população é generalizado, abrangendo várias áreas do Estado e da Capital
pernambucana. As pessoas hoje andam como medo, seja no Bairro do Recife, Boa
Viagem, Casa Forte, Ibura e Várzea; ou em cidades como Caruaru, Santa Cruz do
Capibaribe, Brejo da Madre de Deus ou Tamandaré”, criticou.
números de homicídios no Estado, que entram no terceiro ano seguido de alta,
segundo dados oficiais da própria Secretaria de Defesa Social. “Até o último
dia 25 de março, já foram registrados quase mil assassinatos em Pernambuco, 153
dos quais no Recife”, destacou.
prefeito Geraldo Julio continua em débito com a população, pois está provado
que o Pacto pela Vida do Recife foi apenas uma promessa de campanha. “Comparando
os meses de janeiro de 2013 e janeiro de 2016, o número de mortes violentas
cresceu quase 30% comparando os dois meses. Em 12 meses, o total de mortes na
cidade passou de 452 em 2013 para 573 no ano passado. Além das mortes
violentas, crescem também os registros de roubos, furtos, sequestros-relâmpago,
além do consumo de drogas”, reforçou.
a forma como o Governo e seus representantes na Casa tratam do tema. “Sempre
que esse tema vem a essa tribuna, a Base do Governo age como se o Estado não
tivesse nada a ver com isso. Culpam o desemprego e a crise econômica e alegam
que há cidades e Estados em pior situação, como se isso servisse de consolo
para quem vem assistindo ao colapso do pacto pela vida. Está na hora de o
governador Paulo Câmara reagir e tomar as rédeas dessa situação, promovendo um
amplo debate com a sociedade, os agentes de segurança e os poderes Legislativo
e Judiciário para tirar Pernambuco desse caos, pois como já ficou claro mudar o
comando da PM e realocar delegados não surtiu efeito”, afirmou.