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STF sinaliza que não existem elementos para afastar Cunha

A presidente Dilma Rousseff
recebeu sinalização do STF (Supremo Tribunal Federal) de que não há elementos
para afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.
De acordo com o jornal
‘Folha de S. Paulo, Ricardo Lewandowski foi quem que conversou com integrantes
do governo e com colegas do Judiciário sobre a decisão que deve ser tomada pelo
plenário do STF em fevereiro, mas o Planalto não entendeu a decisão como um
veredito.
Aliados de Dilma dizem
que, apesar de o ministro ter dado a entender que falava com base em uma
avaliação “ampliada”, como se apontasse a tendência da maioria dos ministros da
corte, ainda não há consenso entre eles.
Ainda segundo a
publicação, pensando na decisão, o Planalto faz as contas para justificar que
não é hora de bater o martelo: os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli podem
seguir a tese de Lewandowski e votar pelo não afastamento de Eduardo Cunha, já
Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e o relator do caso, Teori Zavascki,
devem ser favoráveis a afastar o peemedebista.
Os votos dos ministros
Edson Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia são considerados incógnitas até este
momento.
Em 16 de dezembro, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF o afastamento
cautelar de Cunha, sob argumento de que o presidente da Câmara faz uso do cargo
para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e as apurações do
Conselho de Ética da Casa, que analisa o pedido de cassação de seu mandato.

Cunha é acusado de
corrupção e lavagem de dinheiro e é suspeito de ocultar contas na Suíça
irrigadas com dinheiro desviado do esquema da Petrobras.
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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