recebeu sinalização do STF (Supremo Tribunal Federal) de que não há elementos
para afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.
‘Folha de S. Paulo, Ricardo Lewandowski foi quem que conversou com integrantes
do governo e com colegas do Judiciário sobre a decisão que deve ser tomada pelo
plenário do STF em fevereiro, mas o Planalto não entendeu a decisão como um
veredito.
que, apesar de o ministro ter dado a entender que falava com base em uma
avaliação “ampliada”, como se apontasse a tendência da maioria dos ministros da
corte, ainda não há consenso entre eles.
publicação, pensando na decisão, o Planalto faz as contas para justificar que
não é hora de bater o martelo: os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli podem
seguir a tese de Lewandowski e votar pelo não afastamento de Eduardo Cunha, já
Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e o relator do caso, Teori Zavascki,
devem ser favoráveis a afastar o peemedebista.
Edson Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia são considerados incógnitas até este
momento.
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF o afastamento
cautelar de Cunha, sob argumento de que o presidente da Câmara faz uso do cargo
para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e as apurações do
Conselho de Ética da Casa, que analisa o pedido de cassação de seu mandato.
corrupção e lavagem de dinheiro e é suspeito de ocultar contas na Suíça
irrigadas com dinheiro desviado do esquema da Petrobras.