InícioAraripina em FocoCaso Beatriz: governo diz que menina se assustou ao ver morador de...

Caso Beatriz: governo diz que menina se assustou ao ver morador de rua com faca e foi morta para ser silenciada

“Entrei no local que tem muitas pessoas e objetos de valor para conseguir um dinheiro”, disse

Com mais de 1h de atraso, a Polícia Civil de Pernambuco promoveu a esperada coletiva de imprensa sobre o Caso Beatriz, nesta quarta-feira (12). De acordo com as informações repassadas pelo titular da Secretaria de Defesa Social (SDS), Humberto Freire, Marcelo da Silva é o homem que desferiu 42 facadas em Beatriz Angélica Mota.

Ele foi ouvido ainda ontem e confessou o homicídio. “O suspeito foi indicado cientificamente, foi devidamente interrogado e confessou a prática do homicídio da menina Beatriz. Ele confessou, inclusive, apresentando a narrativa temporal que se coaduna perfeitamente com tudo que havia sido [apresentado] no inquérito“, afirmou Freire.

Motivação do crime

Segundo o secretário, a narrativa de Marcelo corrobora o indiciamento dele como autor do crime bárbaro, datado de 2015. “Ao haver contato do assassino com a vítima, a vítima teria se desesperado [com o contato] e por isso foi silenciada a golpes de faca“, relatou o secretário Humberto Freire.

Marcelo da Silva tem histórico de crime sexual. Conforme a polícia apurou, ele estava de passagem por Petrolina e teria adentrado no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora com o intuito de conseguir dinheiro para deixar a cidade. “Ele informou que entrou no local que tem muitas pessoas e objetos de valor para conseguir um dinheiro”, disse.

“Ele está preso desde 2017 por esse crime. Durante seu depoimento ele afirma que transitou pelo local, teve contato com várias pessoas e quando teve contato com a vítima, ela teria se assustado e se exasperado. A intenção foi silenciar ela, preocupado em ter um revés para ele“, disse.

Segundo Freire, não houve indícios de crime sexual. Marcelo também confirmou que já possuía a faca e o seu relato coincide com a linha cronológica do caso. “Ele saiu por meios próprios depois da prática criminal“, salientou.

RELACIONADOS