Um homem suspeito de envolvimento na morte do Cabo Moura, em Ulianópolis, sudeste do Pará, foi morto a facadas na noite da última terça-feira (25) enquanto estava internado no Hospital Geral da cidade. Com a morte do suspeito, que não teve a identidade revelada pela polícia, sobem para seis o número de envolvidos no crime que foram assassinados. A Polícia investiga a autoria do ataque.
Segundo a Polícia, o homem foi preso logo após o atentado a viatura da PM, que vitimou o cabo Werbeton Moura, próximo a delegacia da cidade. Durante a ação, o suspeito teria sido baleado e preso, enquanto o outro homem que estava com ele morreu.
De acordo com testemunhas, por volta de 21h, homens invadiram o Hospital Geral de Ulianópolis e foram até o leito onde o suspeito. Eles teriam atingido o preso com golpes de faca no peito e fugido logo em seguida. No momento do crime, o suspeito estava sob custódia da Polícia.
Em nota, a Polícia Civil informou que já instaurou um inquérito para apurar a morte do suspeito no hospital de Ulianópolis. Equipes do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) vão reforçar as investigações sobre o caso. A Polícia Militar esclarece que já acionou a Corregedoria da corporação para apurar o ocorrido.
O caso
Weberton Moura Araújo, o Cabo Moura, de 32 anos, foi morto durante um ataque a uma viatura da PM nesta terça-feira (25) no município de Ulianópolis, sudeste do Pará. O sargento José Ribamar Araújo Frazão, 44 anos, que fazia parte da equipe, foi atingido no ombro e conduzido ao Hospital Municipal de Ulianópolis, onde foi submetido a uma cirurgia. O quadro dele é estável.
Segundo a Polícia, os policiais estavam na viatura realizando uma ronda próximo a delegacia do município, quando foram surpreendidos por uma dupla, que atirou contra o veículo. Em seguida, uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) localizou os suspeitos e houve troca de tiros. Um deles morreu no confronto com a polícia e o segundo homem foi preso. A arma do crime foi apreendida.
G1 Pará / Foto: Divulgação
