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Urgente: Armando e Paulo em empate técnico na corrida para o governo de Pernambuco

QBomBom
Levantamento do Instituto
de Pesquisa Maurício de Nassau mostra Armando (PTB) com 32% e Paulo (PSB) com
28%
Na segunda consulta
eleitoral do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o quadro é de
empate técnico entre o candidato ao governo pela coligação Pernambuco Vai Mais
Longe, Armando Monteiro (PTB), e o adversário pela Frente Popular, Paulo Câmara
(PSB). Em relação à última pesquisa, realizada nos dias 25 e 26 de julho, Paulo
salta vertiginosamente de 10% das intenções de voto para 28%. Enquanto isso,
Armando, que apresentava vantagem de 27 pontos percentuais frente ao
socialista, cai de 37% das intenções para 32%. Considerando a margem de erro –
de dois pontos percentuais para mais e para menos –, as porcentagens atuais dos
dois candidatos podem chegar à casa dos 30%, cravando o empate técnico. A
pesquisa foi encomendada pelo Portal Leia Já e publicada em parceria com o
Jornal do Commercio.
Segundo um dos
coordenadores da pesquisa, o cientista político e professor da Universidade
Federal de
Pernambuco (UFPE), Adriano
Oliveira, o fator inesperado da tragédia que matou o ex-governador Eduardo
Campos (PSB), fez com que o seu afilhado político, Paulo Câmara (PSB), até
então desconhecido da maioria do eleitorado, acelerasse o processo de crescimento.
“É o fenômeno que estou chamando de eduardismo, que antes estava sendo
desprezado. Isto é, a força de Eduardo alavancando a candidatura. Paulo teria
crescido sem a tragédia, pelo peso que Eduardo tem, de força eleitoral após uma
gestão bem avaliada. Não de uma forma tão rápida. Mas foi acelerado em virtude
da tragédia que ocorreu”, avalia.
Adriano destaca ainda que
a tragédia aumentou o que chamou “voto de gratidão e admiração” que o
ex-governador Eduardo Campos já tinha. “Com a morte trágica, a mídia passa a
falar 24 horas sobre Eduardo Campos. Com isso, ele ganha contornos de míticos,
aumentando aquele voto de gratidão e admiração. Aí reside a explicação do
crescimento pujante e acelerado e acelerado de Paulo Câmara”, diz.
Dois outros dados contribuíram
para esse novo cenário eleitoral. O primeiro é o nível de desconhecimento.
Nesse quesito, Paulo Câmara conseguiu em um mês – se comparado a última
pesquisa do final de julho – cortar à metade o percentual de completo
desconhecimento que tinha. Ao todo, 30% disseram que nunca ouviram falar no
candidato socialista, antes o número era 60%. Outro ponto é o guia eleitoral.
Com duas semanas de programa na televisão e rádio, 64% dos entrevistados
disseram ter assistido ou ouvido todos os dias (13%) ou alguns dias (51%). Os
que responderam não ter assistido nada também é expressivo: 35%.
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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