Mais um caso de violência doméstica na cidade de Araripina, no sertão de Pernambuco. No último domingo (06/08), por volta das 14h50, as autoridades foram alertadas pela Central de Operações da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (9ªCIPM) sobre um caso de agressão ocorrido na Travessa Leste, na Vila Serrania II, área rural do município.
De acordo com informações obtidas no local, a vítima, uma mulher grávida de 2 meses, foi brutalmente agredida pelo seu companheiro. Os relatos indicam que ela sofreu socos no rosto, deixando-a com marcas visíveis das agressões. A violência cessou apenas com a intervenção do cunhado da vítima, que conseguiu intervir e afastar o agressor.
A vítima foi prontamente encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marcolândia, no estado vizinho do Piauí, para receber os cuidados médicos necessários. A situação é ainda mais preocupante devido à condição de gravidez da vítima, o que demanda uma atenção especializada.
Este não é o primeiro episódio de violência vivenciado pela vítima. O casal compartilha uma história de mais de 20 anos juntos e já é pai de cinco filhos. No entanto, outras situações semelhantes ocorreram anteriormente, sendo que a vítima não tomou medidas legais em relação ao agressor devido às constantes ameaças que sofre.
A vítima foi submetida a um laudo traumatológico na UPA de Araripina, uma vez que o agressor não foi localizado até o momento. A falta de informações sobre o paradeiro do agressor está dificultando o avanço nas investigações e na aplicação das medidas legais cabíveis.
Após o atendimento médico, a vítima foi acompanhada até a Delegacia de Polícia local, onde estão sendo conduzidos os procedimentos legais necessários. A vítima, diante das circunstâncias e para garantir sua segurança, está solicitando a aplicação de medida protetiva contra o agressor.
Este preocupante incidente destaca a urgência de uma atenção constante e ações efetivas para combater a violência doméstica e oferecer suporte às vítimas, garantindo que elas se sintam seguras para denunciar os agressores e buscar a proteção legal que merecem.