Foto do Site Mapa Educação
Vendo uma entrevista de Carol Campos, Coordenadora do Mapa Educação, um movimento que tem como missão lutar por uma educação de qualidade e também sabatinas com integrantes do Politiquê, que tem como missão promover a educação política suprapartidária, fico sem entender bem o porquê aqui no nosso sertão, não vejo muito jovem interessado em discutir e debater política como algo intrínseco para melhorar a educação, a saúde, a nossa qualidade de vida, enfim… percebo que as pessoas servem aos politiqueiros, mas não gostam da política, na sua definição mais original.
Carol relatava que passou a perceber diferenças abissais quando passou a estudar em escolas de ensino privado e a compreender que o silêncio não ia fazê-la individualmente uma pessoa feliz com a situação maquiada da nossa educação. Com um currículo invejável, que deixa o autor desta missiva, um concluinte do magistério, morto de inveja, mas feliz, por saber que alguém que galgou patamares mais elevados da carreira profissional tem se importado o combatido o fracassado modelo do nosso marginalizado ensino público, que tem servido apenas de trampolim para promessas eleitoreiras.
Ouvi atentamente a ideia central do Politiquê através da sua fundadora e presidente, a alagoana Camila Borges que reside em Recife, que se apresenta com a missão de liderar um movimento que busca aproximar o jovem da política através principalmente do melhor laboratório, que são as escolas.
O que essa síntese tem a ver com o meu discernimento objetivo?
Antes de chegar ao intuito, outra discussão que chama muita a nossa atenção é sobre os movimentos sociais, inclusive aqueles que ocuparam boa parte das escolas do país, dizendo ser um protesto contra a reforma do ensino médio. É aí onde entra o entendimento do conhecimento político das nossas atitudes, para não prestarmos um desserviço à sociedade participando e comungando de manifestações apenas para fazer motim. É preciso entender o porquê da nossa ação nos movimentos sociais, para não sermos apenas mais um na multidão sem saber nem o motivo e nem o que estamos defendendo. Por isso, chamei atenção dos Movimentos Mapa Educação e Politiquê, que tenta dar credibilidade as lutas sociais, visando um melhor discernimento do que se pretende alcançar e alavancar de positividade para o país.
Não podemos de modo algum fazer o papel de cidadão que quer agradar gregos e troianos e nem daquele que busca separar o joio do trigo, mas podemos fazer uma enorme diferença contribuindo com o pouco que sabemos, usando os blogs, as redes sociais, para difundir que todos podemos ser ‘políticos’, não de mandatos, mas fazendo o papel de cidadão ativo que não pode ficar apático diante dos problemas sociais do nosso país.
Um feliz 2017 para todos nós.