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Ana Arraes: “Não tenho nada decidido”

Assim que teve fim o 2º turno da eleição municipal deste ano, o presidente do Instituto Miguel Arraes, Antônio Campos, em entrevista coletiva, destacou que sua mãe, a ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, estava “momentaneamente no TCU”. O advogado chegou a grifar ainda: “Toda vez que fala em política, o olho dela acende”. Memória viva da história de Miguel Arraes, Ana, ao subir à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco, ontem, para discursar, na solenidade em homenagem ao centenário de Miguel Arraes, lembrou episódios, a exemplo do exílio, que marcaram a vida do genitor, citou ensinamentos dados por Arraes, segundo ela, de forma “simbólica” a serem decifrados, e recordou o momento em que foi convidada pelo PSB para disputar um mandato, na Câmara Federal, em 2006. “Percebi que era necessário entrar na luta, naquele momento, porque a gente precisava restaurar, refazer, renovar, agregar, àquela luta, o nome do nosso líder Miguel Arraes”, relatou. Ao final da cerimônia, à coluna, Ana considerou ter apreço pelo trabalho que exerce na Corte do TCU. Ela não descarta, no entanto, retornar à política conforme propusera seu herdeiro. “Eu não tenho nada decidido. Eu gosto de minha atividade no Tribunal de Contas da União”, considera. E acrescenta: “Não estou pensando nisso agora”. Se não crava que voltará à política, adota tom um tanto simbólico, como o que via Arraes usar com frequência, para fazer a seguinte observação: “A vida é múltipla”.
Antônio Campos já ponderou que só faria sentido a mãe deixar o TCU, se fosse para
concorrer a cargo majoritário em 2018
Interação
Ana Arraes e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, trocaram figurinhas, por várias vezes, durante toda a solenidade, na Alepe, que marcou o centenário de Miguel Arraes.
Opção > Indagado sobre a razão de Antônio Campos não ter comparecido, Siqueira, de bom trânsito com o advogado, minimizou: “Não sei. Mas ele deve ir à missa”. O presidente do Instituto Miguel Arraes prestigiou a sessão solene, na Câmara de Vereadores, de iniciativa de Marília Arraes.
Imprevisto > Ana Arraes relatava, ao final da sessão, que uma moça sofreu uma crise de pânico e precisou ser atendida no mesmo voo no qual ela embarcara, de Brasília para o Recife, ontem, o que resultou em algum atraso seu para o evento.
 
Presente > Como a coluna cantara a pedra, Renata Campos prestigiou a solenidade, na Casa de Joaquim Nabuco, uma vez que seu pai, Cyro de Andrade Lima, foi agraciado com a medalha, a qual recebeu das mãos da deputada Simone Santana.
Forma > Indagado sobre a razão de Eduardo Campos ter governado por dois mandatos sem enfrentar tensões com a polícia como as vivenciadas por Paulo Câmara, Guilheme Uchoa devolve: “A segunda via de Eduardo só Ana Arraes sabe onde está”.
Arcas vazias > Sobre o endurecimento das medidas em relação aos policiais militares, um palaciano explica que é hora de “reestabelecer a disciplina e hierarquia na tropa”. Registra que Eduardo Campos concedeu aumentos acima da inflação, coisa que, hoje, não é mais possível.
Pista 1 > A pessoa que votou em Edilson Silva para presidência da Alepe votou também em Claudiano Martins Filho para ocupar a segunda vice-presidência.
Pista 2 > Esse detalhe torna inviável a tese de que teria sido Romário Dias o nome que votou em Edilson, como cogitaram alguns parlamentares nas coxias.
UTI> Na tribuna, ontem, Priscila Krause denunciou a situação do Hospital Dom Malan, de Petrolina, que passará a atender somente casos de urgência “por absoluta falta de recursos financeiros”, segundo um ofício, apresentado por ela, destinado à Secretaria de Saúde e assinado pela superintendência da unidade.
Damião Sousa
Damião Sousa
Diretor de Jornalismo e Marketing
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