O empresário e pré-candidato Tião do Gesso está enfrentando um processo similar ao de outros políticos que tentaram esvaziar e tomar controle de seus partidos recentemente. Um bombardeio de mentiras nas redes sociais, alegando uma suposta desistência para apoiar outros candidatos com menos experiência e histórico, tomou conta das esquinas e dos grupos de WhatsApp.
No entanto, aqueles que ouviram Tião em suas conversas com lideranças locais e de Recife têm a certeza de que ele não se deixará abater sem luta. Tião é conhecido por sua serenidade, calma e generosidade. Mas, como destacou uma jovem pré-candidata do PSB, “tudo tem limites.” Ela completou com uma firme declaração: “Não passarão.”
Outro pré-candidato comentou em reserva que Tião já possui um plano B e que, inclusive, deixou essa mensagem clara para os líderes do PSB.
“Caso a turma que se associou ao povo de outras cidades para interferir no processo eleitoral de Araripina me atinja, eu vou apoiar quem está sendo leal comigo. O partido do meu pré-candidato a vice é o MDB, e Dr. Valmir Filho será o nosso pré-candidato caso me apunhalem. Se me derrubarem, ele continuará a levar com valentia a nossa bandeira de mudança.” Completou Tião: “Comigo é diferente. Eu não luto pelo poder; minha vida inteira foi dedicada à transformação. Meu pré-candidato a vice tem a mesma fibra.”
No entanto, outra fonte observa que a última conversa que Tião do Gesso teve com lideranças do PSB em Recife foi bastante contundente.
Ele disse – e foi ouvido por alguns aliados – o seguinte:
“Eu apoiei Eduardo Campos quando ele tinha apenas 4% e ele se tornou governador; apoiei Paulo Câmara quando ele nem era conhecido e recusei, por lealdade, receber em minha casa Armando Monteiro, que tinha mais de 60%. Depois, fiquei de pé para sustentar sozinho a campanha de Danilo Cabral, mesmo sem chances. Eu não acredito que, na hora de assinar uma sentença cruel, isso deixe de ser lembrado porque pessoas de fora querem interferir nos destinos de Araripina.”
“Eu acredito nos filhos de Eduardo Campos. Dessa vez, a máquina de tomar partido pode falhar”, conclui a nota.
Da Assessoria de comunicação/Fotio:Reprodução
