Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, destacou
nesta terça-feira (13) os benefícios que o acordo firmado no último final de
semana com a Colômbia trará para a indústria de automóveis do Brasil, em
especial para o polo automotivo de Goiana. A parceria comercial selada com a
Colômbia prevê a exportação de até 50 mil automóveis brasileiros por ano.
haverá uma cota de automóveis que poderá ser exportada com tarifa zero.
Inicialmente, essa cota será de 12 mil veículos, subindo para 25 em 2017 e 50
mil a partir de 2018. “Com este acordo o Brasil volta a ter um espaço no
mercado colombiano que pode alcançar já no terceiro ano algo equivalente a 50
mil unidades. Isto representa cinco vezes mais do que o Brasil está vendendo
hoje”, afirma Armando.
acordo terá repercussão direta na produção da Jeep instalada no município de
Goiana, Mata Norte de Pernambuco, e de toda a sua cadeia de fornecedores,
mantendo e até ampliando os empregos na região.
para algumas unidades e algumas plantas automotivas que foram instaladas mais
recentemente, como a da FIAT em Goiana, que entrou num momento em que o mercado
doméstico experimenta uma retração. A FIAT de Goiana tem amplas condições de
poder beneficiar-se de forma direta deste acordo, vendendo para a Colômbia uma
parcela expressiva de sua produção e, o que é mais importante, garantindo a
manutenção de empregos de todo este parque fabril, considerando a montadora e
todo o polo de fornecedores”, destaca.
América do Sul, a Colômbia possui hoje uma demanda por automóveis da ordem de
300 mil a 300 mil veículos. Com a indústria automotiva em desenvolvimento, a
capacidade de produção do país chega a apenas 120 mil unidades, o que significa
dizer que há um grande espaço para a compra de automóveis de outros países por
parte do mercado consumidor colombiano. O prazo de vigência do Acordo é de 8
anos, podendo ser prorrogado após o seu término.