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BNDES bate recorde com R$ 7,4 bilhões para parques eólicos em 2015

O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal financiador do setor
eólico brasileiro e encerrou o ano passado com R$ 7,42 bilhões em aprovações
para 82 novos projetos do setor. Os projetos somam 2.102 megawatts (MW) de
potência instalada. O valor representa um aumento de 12,7% em relação ao
montante aprovado no ano anterior, de R$ 6,58 bilhões.
A quantidade de projetos
aprovados mais que dobrou, passando de 40 para 82 — crescimento de 105%. Desde
2003, o apoio do banco à geração eólica somou R$ 27,5 bilhões, para 264
projetos, com potência instalada total de 4.975 MW. Além de ampliar a
participação da energia limpa na matriz energética brasileira, os projetos contribuem
para reduzir as emissões e dinamizar a economia de seus entornos, gerando
emprego e renda.
Novos
projetos
No fim de 2015, BNDES
aprovou três novos financiamentos, no valor total de R$ 1,4 bilhão, para
complexos eólicos em Pernambuco, Rio Grande do Sul e Ceará. Os três projetos
terão 274 aerogeradores, com potência instalada total de 495,6 MW, e devem
gerar 1,6 mil empregos diretos e cerca de 3,5 mil indiretos na fase de
implantação.
Quando estiverem prontos,
os empreendimentos devem gerar 133 empregos diretos e 250 indiretos nos três
Estados. As três operações contemplam também subcréditos de R$ 7,1 milhões no
âmbito da linha Investimentos Sociais de Empresas (ISE).
Pernambuco
A maior operação, de R$
658,3 milhões, apoia a implantação do Complexo Eólico de São Clemente, do grupo
Casa dos Ventos, com capacidade instalada de 216,1 MW. Orçado em R$ 1,1 bilhão,
o complexo reunirá oito parques, instalados nos municípios de Caetés,
Capoeiras, Pedra e Venturosa, no Agreste Pernambucano.
Está prevista a geração de
500 empregos diretos e mil indiretos na fase de construção. Quando entrar em
funcionamento, o projeto deverá criar 30 vagas diretas e 50 indiretas. A
operação, na modalidade project finance, que prevê o pagamento com os ganhos
obtidos na venda da energia, inclui R$ 3,3 milhões para apoiar projetos
sociais.
Rio
Grande do Sul
A segunda maior operação
foi o apoio de R$ 496,5 milhões ao Complexo Eólico de Hermenegildo, nos
municípios gaúchos de Santa Vitória do Palmar e Chuí. Orçado em R$ 1,04 bilhão,
o complexo — pertencente à Eletrosul e Renobrax — tem capacidade de 180,8 MW,
distribuída por 12 parques eólicos.
O complexo entrou em
operação comercial em novembro de 2015. Em sua construção, foram criados 700
empregos diretos e 1,2 mil indiretos. Em operação são 70 diretos e 100
indiretos. A operação contempla R$ 2,47 milhões para projetos sociais nas áreas
de educação, saneamento e turismo sustentável nos dois municípios.
Do total financiado pelo
BNDES, R$ 346,5 milhões serão desembolsados diretamente pelo Banco e os R$ 150
milhões restantes serão repassados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do
Extremo Sul (BRDE).
Ceará
Para o Complexo Eólico de
Aracati (CE) do Grupo Alupar, foram aprovados R$ 261,3 milhões. Orçado em R$
483,15 milhões, o complexo, formado por cinco parques eólicos, terá potência
instalada de 98,7 MW.
Na construção devem ser
criados cerca de 425 empregos diretos e 1,3 mil indiretos. Em operação serão 33
diretos e 100 indiretos. No âmbito da linha ISE, foi aprovado o apoio de R$ 1,3
milhão para projetos sociais.
(Fonte: BNDES.
Foto/PAC)
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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