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Caso de transmissão de zika por relação sexual é identificado nos Estados Unidos

O estado norte-americano
do Texas relatou na terça-feira (2) um caso de zika que teria sido
transmitido sexualmente, levantando novas preocupações sobre a propagação de um
vírus transmitido por um mosquito e ligado a má-formações congênitas em
recém-nascidos.
[Ministério da Saúde do
Brasil investiga 3.670 casos de microcefalia]
As autoridades sanitárias
do condado de Dallas, Texas (sul dos Estados Unidos) “receberam a
confirmação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do primeiro
caso de zika vírus sexualmente transmitido no condado de Dallas em 2016”,
disse um comunicado.
“O paciente foi
infectado com o vírus após uma interação sexual com um indivíduo doente que
voltou de um país onde o zika vírus está presente”, informou o texto. Um
porta-voz dos serviços de saúde de Dallas afirmou que a pessoa doente, que não
foi identificada, esteve em viagem na Venezuela.
No entanto, o porta-voz
dos CDC que confirmou à AFP a informação da infecção de zika não contou a
maneira como o indivíduo teria contraído o vírus.
No mês passado, o CDC
informou sobre um caso relatado de zika transmitido sexualmente e outro caso do
vírus presente no sêmen de um homem – mesmo que já tivesse sumido da corrente
sanguínea.
Na segunda-feira, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou “emergência sanitária
internacional” pelo vírus do zika e anunciou a criação de uma unidade
global para responder ao aumento de casos registrados. Também manifestou seu
temor de que a epidemia se estenda pela África e a Ásia.
A América do Sul é até o
momento a região com maior número de casos relatados, particularmente o Brasil,
com mais de 1,5 milhões de infectados desde abril, e a Colômbia, com 22.000
casos.
A OMS disse que há uma
relação “fortemente suspeita” entre o zika e o aumento excepcional na
América Latina de casos de microcefalia, uma má-formação congênita em crianças
que nascem com cabeça e cérebro anormalmente pequenos.

O vírus foi descoberto em
uma floresta de Uganda chamada zika, em 1947 e até agora não existe vacina
contra ele. Na maioria dos casos os sintomas são mais leves do que os da
dengue, com febre, dores nas articulações e manchas no corpo. (Fonte:Jconline. Foto/reprodução)
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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