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Evilásio Mateus defende história política de Fernando e diz que o senador merece reconhecimento do povo Pernambucano

“A história política de Fernando merece respeito, ele já lutou em várias frentes, sempre pensando no bem do estado de Pernambuco”, disse Evilásio

“São anos de parcerias com Fernando e com Fernando Filho, Araripina já ganhou muito com isso, quero sempre lutar para conseguir o que for preciso para nossa cidade”, disse.

Damião Sousa política/Araripina em Foco

Na Tribuna da Casa Joaquim Pereira Lima, em sessão que aconteceu na noite de ontem quarta-feira, 13, o vereador, Evilásio Mateus (PSL), defendeu a história política do senador Fernando Bezerra Coelho. Evilásio fala das lutas que Fernando enfrentou ao lado de Arraes e Eduardo, reconhece as ações que Fernando fez para o sertão quando era Ministro da Integração no Governo de Dilma.

Evilásio fala da parceria com o deputado e Ministro de Minas e Energias, Fernando Bezerra Coelho Filho. – “Essa parceria que eu tenho feito com Fernando Filho e com o senador Fernando Bezerra, já rendeu vários benefícios para povo de Araripina, a gente já consegui quatro Tratores para associações do município, poços artesianos, esse ano já foram mais de 20 barragens através de emendas do Fernando Filho, as Cirternas de polietileno, que foram através do programa iniciado por Fernando Bezerra Coelho na época em que era Ministro da Integração, Araripina na época foi contemplada com quase 5 mil Cisternas”, disse.

Foto história, Miguel Arraes, Fernando Bezerra Coelho e Humberto Costa

“A história política de Fernando merece respeito, ele já lutou em várias frentes, sempre pensando no bem do estado de Pernambuco”, disse Evilásio

Em 1998 Fernando Bezerra foi candidato a vice-governador na chapa de Arraes, era uma época complicada para Miguel Arraes, pois ele estava enfrentando problemas com a bomba dos precatórios, e Jarbas era fortíssimo, mesmo assim Fernando não recusou o chamado de Miguel para ser o seu candidato a vice na sua chapa. Era uma candidatura de risco pelo momento em que vivia o grupo de Miguel Arraes, Fernando tinha nas mãos um mandato de deputado federal garantido, mesmo assim mostrou lealdade e foi para essa disputa junto a Arraes.

O quadro se repete em 2006, só que dessa fez com o neto de Miguel Arraes, Eduardo Campos que tinha 3% das intenções de voto, Fernando abraçou a candidatura de Eduardo e comandou a campanha por quase todo o estado, campanha essa que Eduardo saiu vencedor derrotando Mendonça Filho que era o candidato de Jarbas.

Os primeiro Sapos que Fernando começou a engolir com Eduardo Campos

Em 2010 Eduardo tinha o compromisso com Fernando de coloca-lo para ocupar uma das vagas no senado, Eduardo para acomodar Armando e Humberto sacrificou Fernando, mesmo assim Fernando engoliu esse sapo e suporto calado ficando no bloco e ajudando mais uma fez na coordenação da campanha.

Em 2013, Eduardo tirou o PSB da base aliado do governo Dilma e pediu que Fernando entregasse o Ministério da Integração, assim Fernando fez. Dilma queria que Fernando ficasse, mas ele preferiu atender o pedido do então governador e deixar o ministério.

2014, mais um ano de eleições, era a hora de Eduardo recompensar Fernando pelos anos de lealdade e luta ao lado da família Campos Arraes. Com uma expectativa de que seria o candidato, Fernando Bezerra colocou seu nome da disputa para concorrer a eleição para governo, pensando ele que Eduardo iria coloca-lo como candidato do grupo, chegou até a fazer agendas pelo estado, inclusive em Araripina, onde ele fez uma palestra falando sobre o Canal do Sertão, mas tudo foi por água abaixo, Eduardo Campos lançou Paulo Câmara que já entrou com um percentual muito baixo, com a tragédia do acidente de Eduardo, Fernando passou a ser o principal puxador da campanha de Paulo Câmara. Quando Paulo assumiu ele acompanhou a montagem da equipe sem ter o direito de indicar ninguém, e suportou essa situação até chegar um ponto que ele não aguentou mais, no que acarretou em sua saída do PSB.

– “Fernando sempre esteve ao lado do PSB quando eles precisaram, e isso era na desvantagem, não era na fase boa, ele sempre foi um soldado leal, e o que ganhou do grupo foi várias traições, tendo que engolir inúmeros sapos”, disse.

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