A Empresa Pernambuco de Comunicação e o Sistema Associado de Comunicação tiveram seus processos colocados em pausa. As duas emissoras entraram com o pedido em 2018, mas o Ministério das Comunicações decidiu por não analisar no momento o pleito.
Cidades com população menor do que Araripina já tiveram pedidos aprovados, como é o caso de Simões no Piauí e Campos Sales no Ceará. Uma situação que pode parecer descaso com o município pernambuco, já que tantas empresas manifestam interesse em cobrir a cidade com seus sinais de televisão, mas o MCTIC só tem negado.
A EPC que é uma empresa pública aqui do estado de Pernambuco elaborou um projeto muito bem feito, supervisionado por um técnico de engenharia, especialista em telecomunicações, inclusive já com o pedido de instalação embutido no processo. Porém de acordo com o servidor responsável por analisar o projeto, a instituição não é detentora do canal digital 46 e portanto coloca o pedido para análise sem concluir a solicitação.
Já o Sistema Associado de Comunicação também teve seu pedido colocado em pausa, não há como analisar no momento a solicitação, pois a mesma só vai ser apreciada conforme calendário de desligamento. Ou seja,vai chegar a data final para as transmissões analógicas e a cidade de Araripina sem nenhuma instituição autorizada para executar o serviço.
No início do mês de abril a empresa Elo Comunicação Ltda de Caruaru teve seu pedido negado e agora se quiser transmitir em Araripina tem que iniciar outro processo, que pode durar de 2 a 3 anos para ser concluído.
A população da cidade vive atualmente com um serviço precário na área de televisão aberta, pois as empresas autorizadas em 2015 para executar o serviço analógico se omitiram de cumprir o estabelecido em contrato com o Ministério das Comunicações. Os canais 02, 12, 05 e 17 não estão disponíveis para o povo Araripinense. Confira os arquivos dos pedidos abaixo:
Fabrício Feitosa / AF Newss / Redação
