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Profecia na Assembleia de Deus do Pernambuco apontava morte de Eduardo Campos. Veja!

Eduardo Campos era
filho do presbítero da igreja Maximiano Accioly Campos, que faleceu em 6 de
agosto de 1998, aos 56 anos, seu pai era também escritor e poeta.

Jeremias Carvalho /
quinta-feira, 14 agosto , 2014

O candidato Eduardo
Campos esteve presente na E.B.O na COMADALPE no templo da Central da Assembléia
de Deus no Pernambuco. Campos era filho do presbítero da igreja Maximiano
Accioly Campos, que faleceu em 6 de agosto de 1998, aos 56 anos. Seu pai era
também escritor e poeta e morreu de complicações cardíacas, segundo reportagem
da revista Época. Campos foi educado na Assembleia de Deus e há registros que
liderou o conjunto de jovens por 4 meses.

Porém, a atenção dos
presentes foi para uma cena de profecia em que uma das irmãs enquanto cantava
dirigiu ao candidato, pôs a mão sobre sua cabeça, bateu no peito com a seguinte
frase:
“Grande será o cortejo
para ti, homem de honra. A tua vida está em minhas mãos, e na esteira do tempo,
determinarei os teus dias”
Após citar tais
palavras, a cantora cantou, e tomou seu assento. A expressão do candidato
Eduardo Campos não foi das boas, ficou pensativo e o tempo todo com a cabeça
baixa ao lado do seu assessor mesmo que parte do povo presente acreditava ser
uma referencia a sua vitória presidencial. Tudo foi gravado em vídeo que será
divulgado em breve por emissoras segundo a igreja. Foi solicitado em acordo a
não divulgação do material, que incorporará uma edição especial sobre a vida do
ex-governador.
Fonte: Gospel Revista

Prefeito de Araripina decreta feriado municipal nessa sexta feira(15)

Em razão do
sepultamento do ex-governador do estado de Pernambuco, Eduardo Campos, o
prefeito de Araripina, Alexandre Arraes(PSB), decretou feriado municipal o dia
15 de agosto, sexta-feira.
O prefeito mantinha um
forte laço de amizade pessoal e familiar com o ex-governador e o decreto do
feriado municipal dar-se-à também ao reconhecimento do município aos relevantes
serviços prestados pelo ex-governador a Araripina, contribuindo de forma
decisiva para o seu desenvolvimento.
Vários municípios
pernambucanos também decretaram feriado municipal em razão do sepultamento do
ex-governador Eduardo Campos.

Caminhão carregado de “Pitú” tomba próximo a Serra Talhada

Um caminhão Volks
carregado de Pitú, que vinha de Vitoria de Santo Antonio/PE com destino a
Vitória da Conquista/BA, tombou na BR 232, KM-398, próximo a Serra Talhada na
manhã desta quinta-feira(14).
Segundo o motorista
José Carlos, o veículo foi fechado por um carro que provocou o acidente.
Os ocupantes só tiveram
ferimentos leves.

Araripina empata com o Ferroviário do Cabo

O Araripina empatou com
o Ferroviário do Cabo por 1×1, nesta quarta-feira (14), no Chapadão do Araripe,
pelo Grupo E do Campeonato Pernambucano Sub-23.
A igualdade fez com que
os dois times somassem o primeiro ponto na segunda fase. O Ferroviário do Cabo
está na frente, no quinto lugar, por ter um gol a mais, e o Araripina no sexto.
Os visitantes abriram o
placar no final do primeiro tempo. Aos 45 minutos, Maranhão fez 1×0. Só aos 35
da segunda etapa foi que o Bode chegou ao empate, com Geraldo.
Na próxima rodada, o
Araripina visita o Íbis e o Ferroviário recebe o Altinho.

Blog do Paulo

AS COISAS MAIS IMPORTANTES DA VIDA

Por Fred Figueiroa
Existem dias em que é
difícil ser jornalista. Ontem foi um deles. E foi dilacerante. Da imprecisão
das primeiras notícias sobre o acidente em Santos, da angústia pela
possibilidade da presença do ex-governador Eduardo Campos e da sua equipe de
campanha na aeronave e, por fim, do impacto pela confirmação das mortes. Uma a
uma. Eduardo, Percol, Severo, Marcelo…pessoas com quem convivi profissional
ou pessoalmente ao longo da minha estrada no jornalismo.
Nas terríveis horas que
separaram a queda do avião das confirmações das mortes, precisei trabalhar na
condução das redes sociais do Diario. A tristeza foi sufocada pela obrigação
profissional e pela pressão de se manter o tempo inteiro equilibrado na linha
tênue e perigosa entre a velocidade e precisão das notícias.
Multiplicar a notícia
trágica, a mesma que acabou de te ferir, é doloroso. Cada palavra sai pesada.
Mãos trêmulas, coração acelerado, lágrimas nos olhos. Ao mesmo tempo em que
escrevia no Twitter do Diario para mais de 50 mil pessoas que Eduardo Campos
estava mesmo dentro do avião, falava alto: “Caralho, Percol com certeza
também estava”.
Percol no caso era
Carlos Augusto, assessor de comunicação do ex-governador. Um contemporâneo e
amigo do jornalismo, das peladas, das goleadas sofridas com a “seleção da
imprensa”, das cadeiras da Ilha do Retiro e dos alambrados nos campos do
interior. Irmão da inspirada jornalista Ana Braga, com quem dividi páginas
deste jornal durante anos. Casado há poucos meses com minha amiga de faculdade
e de Diario, Cecília Ramos.
Dia desses, Cecília
veio aqui na mesma mesa onde escrevo este texto, pegou no meu braço e, com um
sorriso gigantesco, me contou que estava deixando o jornal e indo para São
Paulo trabalhar na campanha. Essa imagem é uma das que mais passou pela minha
cabeça enquanto encarava as difíceis horas desta triste terça-feira, 13 de
agosto de 2014.
A tragédia nacional é
também a soma de tragédias particulares.
E ainda estavam no
avião o fotógrafo Alexandre Severo e o cinegrafista Marcelo Lira, com os quais
dividi reportagens de todos os tipos. De assassinatos à carnavais. A montanha
russa do jornalismo nos proporciona situações inimagináveis. Mas a montanha russa
da vida é ainda mais assustadora. E estamos nela. Seguimos nela. Aprendemos com
ela. Todos os dias. Até naqueles que nem deveriam existir.
Nos dias
“normais” – que raramente existem no jornalismo, diga-se de passagem
-, divido minha rotina profissional em duas partes. Primeiro, atuo por trás das
redes sociais do Diario. Por volta das 20h30, 21h, coloco o headphone e me
concentro para escrever esta coluna. Costuma ser a melhor hora do dia. Navego
por sites esportivos, leio as principais notícias, vejo tudo que estão falando
nas redes sociais, entro em alguns debates e – quando vejo que o tempo aperta –
volto para o texto propriamente dito.
Ontem foi simplesmente
impossível tirar a cabeça da tragédia e trazê-la para o universo esportivo.
Diversas vezes na minha vida, recorri a velha e definitiva frase de Nelson
Rodrigues “Das coisas menos importantes da vida, o futebol é a mais
importante”. Ontem, no entanto, só as coisas mais importantes da vida
faziam sentido.

Marina vem aí

Ilimar Franco

O PSB e seus aliados
pretendem fazer da vice Marina Silva a sua candidata ao Planalto. Com a morte
de Eduardo Campos, os políticos avaliam que será preciso escolher um nome de
viabilidade eleitoral garantida para dissuadir os que querem se entregar ao PT
ou ao PSDB. Os cientistas políticos e marqueteiros avaliam que a posição de
Aécio Neves está ameaçada e que a disputa irá agora, com certeza, para o
segundo turno.

No caminho do PSDB

O tucano Aécio Neves,
estacionado na casa dos 20%, ficará sob forte pressão. Eduardo Campos (9%)
tentava se viabilizar como 3ª via. Mas Marina já encarna essa alternativa. Fala
um marqueteiro: “Ela chega lastreada nos 19% de 2010 e para representar um
herói morto”. Sua estratégia será atrair os votos dos insatisfeitos com o
domínio do PT e o governo Dilma. Os cientistas políticos dizem que “sua chance
de alcançar Aécio é maior que a de Eduardo”. Por isso, seu objetivo será tomar
de Aécio a bandeira da oposição. Eles creem também que Marina dialoga melhor
com aqueles setores sociais que foram às ruas protestar em junho de 2013.

“Estamos em estado de
choque. Há um código entre nós de não conversar sobre o futuro nem no PSB nem
na Rede. Temos antes que retomar o fôlego político”

Walter Feldman

Filiado ao PSB (SP) e
organizador, ao lado de Marina Silva, do Partido Rede
O que muda
O comando da campanha
petista avalia que Marina Silva fará grande votação em São Paulo. Eduardo
Campos não faria. Em 2010, ela fez 4,8 milhões. Mas acreditam que a presidente
Dilma vai ampliar sua votação na região Nordeste.
Bolsa de apostas
O debate na coligação
PSB-Rede-PPS ainda é incipiente, mas já há especulações de nomes para ser o
vice de Marina Silva. Com a morte de Eduardo Campos, os aliados dizem que esse
vice será do PSB e do Nordeste. Um dos cotados é um dos coordenadores do programa
de governo de Eduardo, o pernambucano Maurício Rands.
Aloprados de todos os
lados
O termo “Foi a Dilma”
foi ontem o terceiro lugar no Trending Topics Brasil. Só perdeu para hashtags
com homenagens a Eduardo Campos. Numa das imagens a presidente Dilma aparece de
dedo em riste com a legenda “1 a menos”
Puxador de votos
A presidente Dilma não
é a única que aposta no ex-presidente Lula. Os petistas também. Lula está
gravando mensagens para os programas regionais de TV pedindo para os eleitores
votarem na legenda do PT. No pleito de 2010, sem pedir voto diretamente para a
sigla, o partido recebeu dois milhões de votos no estado de São Paulo.
A escolhido
O Monitor Eleitoral
constatou que as menções à Marina Silva (PSB-Rede) saltaram nas redes sociais de
2.096 para 17.295 com a morte de Eduardo Campos. Ela já é tratada pelos
internautas como candidata à presidência.
Sem fronteiras
Depois de ter aberto as
portas do mercado russo, o Brasil mira o Irã e o Egito. Os dois suspenderam a
compra de carne brasileira em 2013, quando houve suspeita de vaca louca. O
Ministério da Agricultura visitará os países no final de agosto.
Políticos do PT e do
PSDB acreditam que Marina Silva não unirá o PSB. Eles avaliam que em função das
alianças regionais devem tomar outro rumo.

Comoção toma conta de missa na casa de Eduardo

Aconteceu, há pouco, na
casa da família do ex-governador Eduardo Campos, uma missa para as famílias das
vítimas do acidente aéreo que aconteceu, ontem, em Santos. A missa foi
celebrada pelo Frei Rinaldo e pelo Padre Luciano brito que contou como está o
clima dentro da casa. “Dona Renata está serena, sempre com Miguel nos braços.
Pedro, filho do casal, fez uma leitura bíblica no livro de Jó bastante
emocionado, o clima é de profunda tristeza”, disse o padre
 
Cecilia Ramos, viúva de
Carlos Percol, disse que aprendeu com Percol a transformar os momentos ruins em
bons. “Falei com ele na madrugada em que Eduardo deu entrevista ao Jornal
Nacional, estávamos muito felizes”, confessou Cecilia.

Presente durante a
cerimônia, o ex-secretário de imprensa de Pernambuco, Evaldo Costa, falou sobre
a missão do prefeito de Recife, Geraldo Júlio (PSB) neste momento. “Geraldo tem
a responsabilidade de puxar o cordão. Ele reúne as condições políticas
necessárias para puxar o barco daqui pra frente”, afirmou.

Tadeu Alencar,
candidato a deputado federal e ex-secretário da casa civil durante o Governo de
Eduardo, comentou sobre o período que passou com Campos e qual legado ele deixa
para o País. “Acompanhei durante sete anos o Governo de Eduardo e foi uma
gestão marcante. Voltada para a melhoria de vida do povo pernambucano. Ele
deixa um vazio na política, na família e nos tantos amigos que fez. A única
maneira de superar é dar sequência ao projeto de Eduardo”, disse Tadeu.

Magno Martins

Nada é mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”. Victor Hugo.

Foi assim que começamos
em 2006, ainda em terceiro lugar nas pesquisas. Esse caixote ajudou a construir
um Pernambuco melhor, mais justo, mais desenvolvido. Foi na raça, mas
conseguimos.
Venho batendo na tecla,
em qualquer bate-papo, entrevista ou evento, de que uma eleição como a que se
aproxima não se vence através do poder econômico ou do tempo de televisão.
O povo sente que o país
precisa voltar aos trilhos para garantir tudo que conquistamos nos últimos
anos. O Brasil quer novas ideias e tenho convicção de que, juntos, vamos
conseguir de novo.

José Múcio: “Eduardo e Lula não se falavam há tempo”

 
O
ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro,
chegou, há pouco, a residência da viúva Renata Campos no bairro de Dois
Irmãos, afirmando que perdeu um amigo, um companheiro e correligionário.
Ele
disse que o Brasil está abalado com o desaparecimento trágico de
Eduardo e que ele fará muita falta ao País porque ele representava a
renovação política e a certeza de que o País ia tomar um novo rumo. José
Múcio confirmou que foi ele quem deu a informação ao ex-presidente Lula
sobre a queda do avião, ontem, com Eduardo e sua comitiva, em Santos.
Era
José Múcio quem fazia a briga do bem entre Eduardo e Lula depois que o
ex-governador pernambucano rompeu aliança com PT e lançou seu nome na
disputa presidencial. Segundo o ministro, Eduardo e lula não se falavam
há mais de 6 meses.
Perguntado
sobre uma carta que o irmão de Eduardo, Antônio Campos, assinou
encaminhada ao PSB pedindo que o partido priorizasse o nome de Marina
Silva, José Múcio disse que esse não é o momento de tratar sobre
política, porque os brasileiros estão ainda sobre o impacto da morte de
Eduardo.

Ex-prefeita de Fortaleza: “Eduardo era encantador”

A ex-prefeita de
Fortaleza, Luizianne Lins (PT), veio, há pouco, abraçar a família de Eduardo
Campos em Dois Unidos. Bastante emocionada, disse que o Brasil perdeu um líder
em ascensão. “Como o Brasil todo, estou extremamente chocada. Eduardo era uma
pessoa encantadora, alegre. Fará uma grande falta ao País”, disse.

Acrescentou que não
fosse o acidente, um dia após a entrevista ao Jornal Nacional, onde, segundo
ela, se saiu muito bem, sua tendência era crescer ao longo da campanha. “Achei
sua entrevista brilhante e no Ceará a tendência era do crescimento de sua
candidatura, porque ele encarnava o sentimento do povo”, afirmou.

Magno Martins