InícioDestaqueBolsonaro demitiu presidente do BB, mas Guedes tenta reverter

Bolsonaro demitiu presidente do BB, mas Guedes tenta reverter


O Valor Econômico informou em reportagem publicada na capa do jornal que Jair Bolsonaro teria demitido o presidente do Banco do Brasil, André Brandão. Segundo reportagem dos jornalistas Fabio Murakawa, Fabio Graner, Claudia Safatle e Talita Moreira, “o presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, confirmou ao Valor fonte do Planalto. A demissão não havia sido oficializada até o fechamento desta edição. Bolsonaro teria ficado irritado com a repercussão do fechamento de agências do banco e do plano de demissões voluntárias anunciados na segunda-feira. Fontes do BB afirmam que as medidas foram aprovadas pelo ministro Paulo Guedes e apresentadas ao Planalto. Outros interlocutores dizem que Bolsonaro não foi informado diretamente e que considerou o anúncio inoportuno”.Brandão saiu do HSBC, onde estava desde 2003, para substituir Rubem Novaes, que deixou a presidência da instituição em setembro. Quando Novaes pediu demissão, em julho, o Banco do Brasil afirmou em nota que a causa seria o entendimento de que o banco “precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

Novaes foi indicado ao cargo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em novembro de 2018 e ficou pouco mais de 18 meses no cargo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tenta reverter a saída do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, do cargo. Após reação negativa do anúncio de fechamento de 361 agências do banco, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria decidido demitir o executivo.

As ações da bolsa do Banco do Brasil indicavam queda de 5,01% às 17h40, desta quarta-feira (13), logo após crescerem os rumores de saída de André Brandão, indicado por Bolsonaro em setembro, para substituir Rubem Novaes.

O Metrópoles procurou o Banco do Brasil, que afirmou que não comentaria o caso, mas não desmentiu a informação. O Ministério da Economia informou que não se posicionaria sobre a possível saída, assim como o Palácio do Planalto.

Brasil 247 / O Valor / Metrópoles

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