Um comentário de uma jornalista sobre Luiz Carlos Ruas, um vendedor ambulante, agredido até a morte na Estação D. Pedro II metrô de São Paulo pelos primos Ricardo Martins do Nascimento (21) e Rogério Belo dos Santos (26), nos faz pensar o quanto a morte tem sido tão banal, mas ao mesmo tempo refletimos sobre a grandiosidade de um ser humano que de vida simples, pode provar que as atitudes se invertem quando falamos em “educação”, aquela que nossos pais ensina-nos a respeitar o outrem, o valor da honestidade, deixando evidente que a família humilde do senhor Ruas, um herói, que resolveu peitar dois valentões, supostamente drogados e alcoolizados, loucos para vitimar o primeiro que encontrassem, para defender dois homossexuais, o educou melhor do que muitos que são presenteados com carrões para fazer ‘pegas” nas ruas, para humilhar os mais fracos ou sensíveis, com viagens ao exterior, com jóias caras, para fazer ostentação em um país tão desigual que prova que a “educação” do senhor Ruas, são para poucos.
Eu estou aqui lacrimejando em sofrimento e confesso que não pude assistir tanta agressão gratuita em menos de três minutos que vitimou um trabalhador e mostrou para o Brasil quantos Rogérios e Ricardos estão aí soltos, à espreita, esperando um Ruas na primeira esquina para transformar em sua presa e vítima.
Outro alerta que achei importante e tem sido aclamado e patrocinado por parte das pessoas deste país tão gigante, é como políticos homofóbicos, sedentos pelo ódio e o prazer de ser contra as opções sexuais em um país “democrático”, tem sido tão aplaudidos e reverenciados no Congresso Nacional. Eles infelizmente não são diferentes dos brutamontes que assassinaram cruelmente o nosso Ruas.