Ele enfatiza que ao mesmo tempo que existe aprovação ao governo, há também insatisfações de ordem sócio-econômica que devem ser discutidas com a população.
“Vamos por esse descontentamento em debate. Vivemos num caos metropolitano. Está difícil de se viver no Grande Recife, de se deslocar. Os grupos de Eduardo e de Armando estão o mesmo campo, defendem o mesmo programa econômico, têm projeto político similar e iguais limitações”.
Gomes Neto já concorreu a deputado federal em 2006 e foi candidato a vice-governador em 2010. É assessor da direção nacional do PSOL, técnico em administração e atua na área de educação popular.
No dominngo ele foi eleito também presidente estadual do PSOL. Na segunda quinzena deste mês um ato marcará sua posse no comando do partido, assim como as dos integrantes da direção estadual.
O adiantamento do processo de escolha – a convenção de junho será apenas protocolar – permitirá que o PSOL comece a se articular junto a partidos afins, setores de legendas de esquerda (governistas) que estejam insatisfeitos com o status quo, organizações políticas, movimentos sociais e demais entidades da sociedade civil. “Vamos abrir o debate”, frisa.
Edilson Silva, que foi presidente do partido e já concorreu ao governo e à Prefeitura do Recife, disputará cadeira de deputado estadual.
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