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Papa Francisco recorda que São Pedro não tinha conta em banco

Papa defendeu Igreja pobre, que rejeite a mentalidade empresarial.
Ele critica com frequência a riqueza e a vida mundana dentro da Igreja  

O Papa Francisco afirmou nesta terça-feira (11) que “São Pedro não tinha conta em banco”, ao defender uma igreja pobre que rejeite a mentalidade “empresarial” durante a habitual homilia que pronuncia todas as manhãs na capela da residência Santa Marta no Vaticano.Papa Francisco fala a fiéis no Vaticano nesta terça-feira (11) (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
“Quando se quer uma igreja rica, a igreja envelhece, perde vitalidade”, advertiu o Papa argentino, ao reiterar que optar uma igreja pobre “nos salva do risco de virarmos organizadores, empresários”, disse durante a missa, que também foi celebrada por Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo OfDesde que foi escolhido pontífice em março, Francisco celebra a missa matutina na capela da residência onde vive no Vaticano diante de quase 60 pessoas, incluindo funcionários da Santa Sé e convidados.O Papa critica com frequência a riqueza e a vida mundana dentro da Igreja e defende a pobreza como virtude evangélica, que, segundo o ensinamento cristão, abre o coração das pessoas a Deus e aos outros.
Poucos dias depois da eleição, o Papa afirmou que desejava uma “Igreja pobre, para os pobres” e, segundo fontes religiosas, prepara uma encíclica sobre a pobreza.ício).

Para se adequar a Lei de Responsabilidade Fiscal, prefeita de Santa Maria da Boa Vista reduz o próprio salário

A prefeita de Santa Maria da Boa Vista, Eliane Costa (PSL) ,decidiu reduzir em 45% o seu próprio salário, do seu Vice e Secretários. A decisão se deu depois que uma comissão foi criada especialmente para cortar gastos e fazer com que o município possa se adequar ao limite constitucional determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O decreto de situação de Emergência Financeira no município, baixado nesta segunda-feira (01) e vale por 60 dias. De acordo com Eliane a sua gestão vem pagando muitas dívidas herdadas da gestão passada, a exemplo da folha de pagamento dos funcionários efetivos, referente ao mês de dezembro do ano passado e que só foi paga pela sua administração. Outros fatores que contribuíram para o aumento com gastos de pessoal, foi o reajuste dos salários dos professores, aprovação do novo salário mínimo, além da necessidade em contratar mais médicos para atenderem a População.
Apesar de todos esses investimentos, as receitas vindas da União não tiveram aumento na mesma proporção, o que levou a Prefeita a tomar essa decisão.  (Infor: Assessoria de Comunicação)
Blog Santa Maria em Foco 

Vereadores do Recife aprovam ‘Pacote Ético’

Após manifestações na rua, Câmara do Recife aprovou vários projetos (Foto: Peu Ricardo)Os vereadores do Recife 
decidiram pegar carona nos manifestos que ganharam as ruas do País nas últimas semanas e aprovaram, na tarde desta terça-feira (2), o ‘Pacote Ético’. Em tese, várias ações para aproximar a população do poder legislativo foram votadas na seção desta terça.
Os parlamentares do Recife aprovaram a criação da Corregedoria da Câmara, Ouvidoria e o fim do voto secreto na questão de perda de mandato. Também será criado o Portal da Transparência. O canal para prestação de contas seguirá o mesmo formato do praticado pelo Tribunal de Contas do Estado.
Apesar de ter sido votado e aprovado nesta terça, a execução de todos esses projetos só será iniciada na volta do recesso parlamentar, que começa nesta sexta-feira (5) e segue até o início de agosto.
CONCURSO
Também ficou aprovado um PL que prevê a realização de um concurso público na Casa José Mariano, diminuindo assim o grande número de cargos comissionados. Para isso, uma comissão foi criada exclusivamente para apresentar em 60 dias um estudo com a quantidade de cargos necessários e suas atribuições. A partir daí, uma consultoria será contratada para realizar o concurso. 
Fonte: blog da folha 

Câmara decide arquivar projeto que autoriza ‘cura gay’

O deputado João Campos (PSDB-GO), autor do projeto da chamada 'cura gay' (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O deputado João Campos (PSDB-GO), autor do
projeto da chamada ‘cura gay’ (Foto: Zeca Ribeiro
/Câmara dos Deputados)

Pedido de retirada do proposta foi protocolado pelo próprio autor do texto.
Para João Campos, projeto foi usado para ‘desviar foco’ de manifestações.

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) por votação simbólica requerimento do deputado João Campos (PSDB-GO), autor do projeto que autoriza a “cura gay”, para que o texto fosse retirado de tramitação. A proposta permitia o tratamento por psicólogos de pacientes que quisessem “reverter” a homossexualidade.
Com a retirada de pauta, um projeto com o mesmo teor só poderá voltar a ser apresentado em 2014. Se o projeto tivesse sido votado e rejeitado pela maioria dos deputados, um texto semelhante só poderia ser protocolado na próxima legislatura, a partir de 2015. No último dia 18, o projeto tinha sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
A decisão de pedir o arquivamento do texto foi tomada por João Campos depois que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL), anunciou a intenção de colocá-lo em votação nesta terça. O objetivo de colocar em pauta era derrubar a proposta e, assim, atender a uma das reivindicações das manifestações de rua que se espalharam pelo país.

Ao G1, João Campos explicou que pediu o arquivamento para que o projeto não fosse usado para “desviar o foco” dos protestos.
“Estão usando esse projeto para desviar o foco. O que os manifestantes querem é saúde, educação, o fim da corrupção. Estão querendo derrubar a proposta para desviar do assunto. Eu não vou deixar isso acontecer”, disse.
João Campos afirmou que o próprio PSDB, partido ao qual é filiado, anunciou publicamente ser contrário ao texto, o que inviabilizaria a aprovação da proposta.
“Saiu uma nota do partido contra o projeto. Quando o partido se manifesta contra o projeto, ele o inviabiliza. Agora, eu não mudei uma vírgula da minha convicção em relação ao texto. A resolução do Conselho de Psicologia que o projeto pretendia derrubar subtrai a liberdade do maior de 18 anos que procura auxílio de um psicólogo”, afirmou.
Voto contra
A maioria dos partidos, com exceção do PSOL encaminhou o voto das bancadas pelo arquivamento do projeto.
“Nós sabemos que não é verdade que um homosexual não possa ser livre neste país, que a sociedade não compactua com práticas atrasadas como a proposta pelo deputado João Campos”, disse a líder do PCdoB, Manuela D’Ávila (RS).
O  PSOL, representado pelo deputado Jean Wyllys (RJ), pediu que o requerimento fosse rejeitado, para que a Câmara pudesse derrubar a proposta por rejeição do mérito. 
Ele argumentou que se o texto fosse rejeitado, uma proposta com novo teor só poderia ser novamente apresentada em 2015, enquanto o arquivamento só adiaria até 2014 a possibilidade de uma nova versão ser apresentada.
“É um projeto inconstitucional. A maioria dos deputados está dando um ‘sim’ [ao arquivamento] a contragosto porque votaria pela derrubada do projeto. Esta Casa está cedendo a uma pressão popular, nada mais justo”, disse.
A proposta
De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto de decreto legislativo pedia a extinção de dois trechos de uma resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia. O primeiro diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.
O segundo dispositivo que o projeto pretendia eliminar diz que “os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica”.
Ao justificar o projeto, o autor do texto afirmou que o conselho de psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, “extrapolou o seu poder regulamentar e usurpou a competência do Legislativo”.

Aécio diz que “volta Lula” é prova do fracasso de Dilma

O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira (1º) que a torcida pela volta do ex-presidente Lula nas eleições de 2014 é um “problema” que “o PT já está vivendo”.

Questionado se a queda na popularidade de Dilma Rousseff (PT) aliada à insatisfação da base governista no Congresso Nacional contribuíam para o clima de “volta, Lula”, o mineiro disse apenas que “esse é um problema que não é nosso [do PSDB]. Mas o PT já está vivendo”.

“O instituto da reeleição quase te obriga a disputar [a reeleição]. É quase que compulsório. A não candidatura de alguém que está no cargo é, no mínimo, a falência daquele governo. Um atestado de incompetência para enfrentar os problemas”, afirmou.

Pesquisa Datafolha divulgada no último sábado mostra que a avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas, indo de 57% para 30%. O levantamento também mostrou que a taxa de intenção de votos em Dilma caiu até 21 pontos percentuais depois dos protestos. Embora ainda lidere, a queda indica que hoje ela teria que enfrentar um segundo turno.

Já Lula se mostrou bem mais resiliente às manifestações. Segundo o Datafolha, o ex-presidente perdeu só dez pontos percentuais e ainda ganharia no primeiro turno a eleição hoje, em um dos cenários apresentados.

Questionado sobre resultados ruins de outros governos, inclusive o de Geraldo Alckmin, em São Paulo, que é de seu partido, Aécio afirmou que os resultados das pesquisas são um “recado claro para toda a classe política, em especial aos governantes”. “Como temos no Brasil um centralismo muito grande, nos momentos de dificuldade também as pessoas tendem a responsabilizar o governo federal. Por isso a queda da presidente foi maior.”

O mineiro afirmou ainda que a queda na avaliação de Dilma “deixa claro que o Brasil cor-de-rosa, o Brasil sem miséria, o Brasil de serviços públicos de alta qualidade não existem”, e voltou a criticar a proposta de um plebiscito sobre reforma política e disse que se trata de uma tentativa do governo de “desviar” das demandas colocadas pela população, como educação, saúde transporte. Para o mineiro, a presidente tem “tratado lateralmente” essas questões.

Vai faltar teta

 Ingressou no Ministério do Trabalho o pedido de registro do Sindicato dos Comissionados do Poder Legislativo Federal, relata Teresa Perosa, na revista ÉPOCA. Segundo a colunista, o sindicato diz representar 10 mil funcionários do Congresso, contratados sem concurso. Quase todos conseguiram o posto com indicações políticas, a maioria não mora em Brasília e muitos racham o salário com o chefe.
Dizemos nós aqui do blog: Pelo que se vê, acaba ocorrendo o impossível: vai faltar teta nos cofres públicos deste país para abrigar tantos famintos. E, em consequência, mais gente nas ruas, protestando, e ninguém diga que não sabe porque. 

Fernando Henrique: ‘É fácil jogar pedra’

 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) evitou criticar o governo federal diante das manifestações que tomaram conta do País. Segundo ele, o governo “chamou para si” o problema. “É fácil jogar pedra nesse momento, mas sei que a situação é difícil, é hora de compreender o momento”, afirmou o ex-presidente na noite de ontem, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Ao comentar a recente onda de protestos País afora, o ex-presidente afirmou que o aumento da tarifa nos transportes foi o “estopim” das manifestações, mas, diferentemente de outras manifestações ocorridas no Brasil – como a passeata dos Cem Mil em 1968, a das Diretas-Já de 1984, citou – em que havia uma única bandeira a ser defendida, os manifestantes de agora defendem variados temas.
“O estopim foi a tarifa de ônibus e metrô, foi o fio desencapado que provocou a onda de protestos. As manifestações de hoje são diferentes porque não têm um foco claro”, afirmou. (Informações de O Estado de S.Paulo – Guilherme Waltenberg)

Lula: mais hábil para administrar protesto e economia

BLOG DE FERNANDO RODRIGUES
 Além de ainda estar à frente nas simulações pela disputa presidencial de 2014, Luiz Inácio Lula da Silva é visto pelos eleitores como “o mais preparado para administrar a economia” e “o mais preparado para lidar com os protestos que têm ocorrido no país”.
Para 39% dos entrevistados pelo Datafolha na semana passada, o ex-presidente Lula é o político mais preparado para cuidar da economia. E 35% acham que ele é quem sabe como lidar com os protestos de rua.
Depois de Lula, estão empatados em segundo lugar Dilma Rousseff (PT), Joaquim Barbosa (presidente do STF), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede).

Eduardo e Dilma: uma relação já não tão distante

 Mais um sinal de que já não estão tão distantes atualmente as relações políticas e até pessoais do governador Eduardo Campos com a presidente Dilma Rousseff, como até pouco tempo atrás. Os dois se telefonam, analisam os fatos do momento, trocam figurinhas. Uma ilustração disso é a nota de Vera Magalhães, na coluna política da Folha de S.Paulo desta terça-feira:
Silvio Meira, um dos maiores especialistas em tecnologia da informação do Brasil, é o novo assessor especial de Eduardo Campos (PSB). Meira elaborou uma pesquisa sobre o papel das redes sociais nas manifestações de junho. Campos mostrou o estudo a Dilma em reunião da semana passada.”