Um dos principais bancos de investimentos do mundo, o J.P. Morgan traçou um perfil do que poderá ser a disputa pela Presidência da República no próximo ano. E a entidade financeira crava justamente o governador Eduardo Campos (PSB) como o adversário de maior potencial contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
De acordo com relatório produzido pelo J.P. Morgan, a ex-ministra Marina Silva não conseguirá consolidar o percentual que exibe atualmente (na casa dos 25%) e o senador Aécio Neves (PSDB) teria problemas em conciliar sua postulação com a badalada vida pessoal.
O relatório indica que a aposta em Eduardo Campos se deve ao fato de o pernambucano ter uma maior margem a conquistar que os outros dois adversários. Em todas as pesquisas de intenção de votos, o socialista ainda aparece como o candidato menos conhecido da população. O que implica numa menor rejeição prévia.
“Acreditamos que conforme as pessoas estejam mais atentas de quem são os candidatos, a intenção de votos deles deve crescer. Isso é mais fácil de ocorrer com Campos, considerando que 44% dos eleitores não sabem quem eles são. Mesmo no Nordeste, onde ele supostamente é forte, 42% dos eleitores não sabem quem ele é”, destaca o documento do J.P. Morgan.
No entanto, a instituição financeira ressalta que a presidente Dilma Rousseff segue como uma postulante forte. A petista conta com o fato de estar à frente da estrutura administrativa do País e do PT seguir como o partido de maior aprovação popular. Contudo, há o destaque no relatório para o peso da economia. Caso os números apresentados pelo governo não melhorem, a instituição vê a reeleição da petista correndo sérios riscos de naufragar.
O J.P. Morgan opera no Brasil há 50 anos e oferece os serviços oferecidos investment bank, global corporate bank, asset management, private banking e treasury & securities Services.
Blog da Folha