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Grupo de amigos se reúne e decide mudar o cenário artístico cultural de Araripina

Diante da realidade atual do
nosso país, diante de toda essa crise financeira em que nos assola, da
violência e exclusão social que se encontra nossa juventude, um grupo de amigos
resolve descruzar os braços e fazer por iniciativa própria e independente uma
ação para promover o comércio, a arte e a cultura no seu sentido amplo em praça
pública. A história começou quando vários artistas locais formados basicamente
por Ricardo Sena, Toninho de Olinda, Franlex, Eli Alencar e Helleno Alencar
resolveram criar o ICA (instituto cultural e artístico de Araripina) projeto
independente com sede na Rua José Barreto de Souza Sombra, em uma casa de
propriedade da mãe de Eli Alencar, em frente à loja de Humberto Calçados, ao
lado da loja de seu Antônio Carlos avô de André Waine. 
A criação do instituto
rendeu muito movimento de artísticas neste local, tomando a atenção de André
Waine filho de Araripina estudante do curso de Direito da Universidade Católica
de Pernambuco, que voltou para Araripina para cuidar de seu avô-pai, o Sr. Antônio
Carlos, comerciante bem conhecido na cidade que falecera logo mais, André Waine
que é musico por hobie e apreciador da arte em geral, recebeu o dos artistas o
pedido para fornecer energia elétrica para a realização de um evento no ICA, e
posteriormente cedesse um veículo para buscar uma caixa amplificada no ateliê
do Casebre Artes, esse foi o pontapé inicial para André Waine conhecer o ICA
onde logo mais acabou enfraquecendo pela saída de alguns artistas por motivos
pessoais mas, desde então começou a frequentar o ateliê do Casebre artes na
eminência de aprimorar seu estudo de violão com Toninho de Olinda, de lá para
cá, conta André Waine que ficou entusiasmado com os trabalhos lá presentes, e
viu lá um modo de incluir e dar novas oportunidades aos jovens que vivem à
margem de nossa sociedade, embalado no sentimento de sua tia-avó, dona Maria
Ramos, de mudar a “cara” da cidade, resgatar seu lado histórico, seus
tempos de ouro, não tirou mais a ideia de que deveria fazer algo por sua cidade
na qualidade de bom cidadão, tratando logo incentivar os artistas a fazer um
trabalho independente por Araripina, agora mais animado com a chegada Pejota
(grafite) e David Lucas (musico instrumentista), ambos também filhos de
Araripina, resolveram então colocar a mão na massa! O projeto segue com ajuda
de parceiros e anda a todo vapor, nos fazendo refletir se vamos ficar parados
esperando as boas ações caírem do céu ou vamos fazer nosso papel na sociedade
com ações diretas para quem precisa, resolveram com coragem e poucos recursos
recuperar a fachada de um prédio antigo onde funciona o bar de Dêda, ajudando-a
a dar uma nova roupagem a seu negócio, pondo mais cores e regionalismo, as
atividades inovadoras desses pequenos visionários seguem com força total neste
momento, que está focado na praça pública que fica localizada em frente a Genilson
colchões, Magazine Popular, e Popular móveis, tentando fazer dela um espaço
onde se possa promover apresentações artísticas, culturais e comerciais, afim
de melhorar nosso cenário local no seu sentido amplo, quem quiser pode conferir
o trabalho da galera que não para de receber novos admiradores e
parceiros,  hoje mesmo acontecerá à
partir das 19:30 uma exposição artes no meio da praça pública, obras diversas e
propondo um canal aberto para quem quiser fazer apresentações, reivindicar,
mostrar seu trabalho, se divertir etc, e não para por aqui, o movimento ainda
promete acontecer nos restante dos sábados do mês Julho, trazendo
posteriormente mais novidades. Era o que Araripina estava precisando!  
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Parabéns, Araripina precisa desse tipo de iniciativa 
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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