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UMA RIXA ÀS CLARAS

                                 

Dilma Rousseff e Marina Silva são velhas rivais. Desde a administração Lula da Silva, a presidente de hoje criticava a senadora-ministra de ontem. As divergências cresceram quando Dilma assumiu a chefia da Casa Civil; e Marina era titular da pasta do Meio Ambiente. Os desentendimentos subiram outros degraus, na seqüência do afastamento da Mulher da Floresta do governo e do PT. O ápice do embate deu-se na campanha de 2010. Os quase 20 milhões de votos colhidos por Marina, então no PV, adiaram a vitória de Dilma para o segundo turno. 
As senhoras Silva e Rousseff assemelham-se na dificuldade para o relacionamento com os contrários. Logo, Marina, irritada com a cúpula dos verdes, desligou-se para criar um partido. O projeto da nova legenda ganhou aplausos e, na esteira do incentivo das ruas, adesões. Nem eles nem elas garantiram, porém, o registro da Rede Sustentabilidade na Corte Eleitoral. Como a decepção foi insuficiente para afastá-la do palco da sucessão, a acriana filiou-se ao PSB do pernambucano Eduardo Campos. Ele, que fora aliado do petismo, ampliou pontos no placar da intenção de voto dos oposicionistas. O mesmo ocorreu com Aécio Neves (PSDB-MG). A mineira-gaúcha continua, entretanto, na liderança das pesquisas.
No Palácio do Planalto, tem-se como “quase certa” a reeleição da presidente da República no primeiro turno. Exagera. Lula, no auge da popularidade, teve de ir à segunda fase para chegar ao Planalto. No pleito seguinte, foi também duas vezes às urnas para continuar no “trono” por mais quatro anos.
O CENÁRIO ATUAL
Eleição para governador em quatro estados.

Fosse agora o pleito, três postulantes renovariam o mandato no primeiro turno: Dois no Sul: Raimundo Colombo (PSD), em Santa Catarina; e Beto Richa (PSDB), no Paraná.
Um no Sudeste – o tucano paulista Geraldo Alckmin.
Allyne Ribeiro
Allyne Ribeirohttps://araripinaemfoco.com
Diretora de Edição e Redação de Jornalismo
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